O ator inglês Gary Oldman completa 59 anos nesta terça-feira (21/3). Más línguas podem dizer que ele não tem cara “de nada”. Não é um galã, não é alto, não tem traços marcantes, não é especialmente carismático, não faz marketing em cima dele mesmo. Boas línguas dizem que ele pode ser qualquer coisa. Isso o ajuda a desaparecer na pele dos personagens que interpreta. Não faltam exemplos.

 

Sid & Nancy

Um dos primeiros papéis de destaque de Oldman no cinema, na pele do músico Sid Vicious, baixista do grupo Sex Pistols, um dos pioneiros no punk rock. O desempenho de Oldman foi elogiado até mesmo pelo ex-vocalista do Sex Pistols, John Lydon.

 

JFK

Oldman é Lee Harvey Oswald, a quem atribuem os tiros que mataram o presidente John F. Kennedy. Ele aparece pouco, já que é morto no dia seguinte àquele 22 de novembro de 1963. Mas Oswald matou mesmo Kennedy? O filme de Oliver Stone mostra muito além disso.

 

Drácula de Bram Stoker

Neste filme de 1992, dirigido por Francis Ford Coppola, Gary Oldman é o Drácula em pessoa. Ao contrário das outras versões, que trazem um vampiro vilanesco e maquiavélico, o ator entrega ao público um Drácula traído, trágico, carregado de dor e que busca o amor.

 

O Profissional

Um dos muitos vilões sinistros da filmografia de Oldman. Seu personagem é Norman Stansfield, um psicótico e corrupto agente da polícia de Nova York, que bate de frente com o matador de aluguel Léon Montana (Jean Reno) e a menina Mathilda (Natalie Portman).

 

Minha Amada Imortal

Quando o ator aparece em cena pela primeira vez, não se tem dúvida: é Beethoven, o grande músico alemão, diante de todos os seus demônios íntimos. Só se sabe que é Gary Oldman ao ver os créditos, tamanha a facilidade com que o ator “some” no papel.

 

Conspiração

Oldman é o congressista Shelly Runyon, que desenterra antigas informações sobre a vida pessoal da senadora Laine Hanson, escolhida pelo presidente para o cargo de vice. O ator alterna entre herói e vilão ao mostrar os fatos sobre a senadora.

 

Saga Harry Potter

Oldman interpreta Sirius Black, o tal prisioneiro de Azbakan, no terceiro filme da saga. É um personagem tratado como vilão, mas que mostra-se ser “do bem” (esse spoiler prescreveu). Ele faz uma ponta em dois outros filmes e aparece com destaque em A Ordem da Fênix.

 

Trilogia Batman

Em outros tempos, Oldman provavelmente seria escalado como o Coringa, dado seu histórico de vilões no cinema. Mas o diretor Christopher Nolan resolveu escalá-lo para ser o Comissário Gordon, importante aliado do morcegão. Resutado: um Gordon extremamente fiel às HQs.

 

O Espião Que Sabia Demais

Neste filme de 2011, Oldman recebeu sua única indicação ao Oscar – perdeu para Jean Dujardin, de O Artista. Ele é George Smiley, encarregado de investigar as denúncias da existência de um gente duplo dentro do serviço secreto britânico.