A Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, estará computando neste mês, os votos dos sócios relativos à escolha dos Prêmios ABCA 2007, destinados aos destaques nacionais nas artes visuais.
A apuração terá lugar em 25 de fevereiro, na Sala Burle Marx, no MUBE – Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.
A ABCA tem como suas finalidades principais desenvolver o intercâmbio e a cooperação na análise dos objetos e processos da cultura artística; reforçar as disciplinas do conhecimento crítico no campo das artes visuais, contribuindo para que sejam claramente estabelecidos seus fundamentos metodológicos; proteger os direitos e interesses éticos, autorais e morais da profissão e de seus associados, e contribuir para a divulgação das realizações culturais que favoreçam a compreensão e o prestígio da produção artística. Do mesmo modo, tem como objetivo permanente ampliar e aperfeiçoar mecanismos de proteção e preservação da herança cultural e do patrimônio histórico e artístico de nosso país.
Segundo Elvira Vernaschi, Presidente da ABCA: “A idéia de premiar artistas e personalidades que se destacam a cada ano, nas artes visuais brasileiras, nasceu nos anos 60. Em 1971, a ABCA regulamentou o prêmio da crítica, a ser atribuído a um artista e a um crítico ou historiador da arte, complementado mais tarde, em 1978, com a criação dos Prêmios Gonzaga Duque e Mário Pedrosa. Em 1991, surgem os Prêmios Cicillo Matarazzo, para personalidade do ano, e Sérgio Milliet, para pesquisa publicada na área de artes visuais.
Em 2000, instituíram-se mais quatro novas modalidades de premiação, pondo em destaque também o trabalho de curadoria (Prêmio Maria Eugênia Franco), das instituições culturais (Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade) e a trajetória de artistas (Prêmio Clarival Valladares) e de críticos já consagrados (Prêmio Mário de Andrade), numa tentativa de abranger os agentes fundamentais no cenário da cultura e das artes. Naquele ano surgiu, igualmente, a prática de atribuir Menções Honrosas Especiais e de realizar Homenagens. Atualmente, a estes foram acrescentados os prêmios de melhor exposição (Paulo Mendes de Almeida) e difusão das artes visuais na mídia (Antônio Bento)”.
Os candidatos à premiação em 2007 para o Prêmio Gonzaga Duque, referente à atuação durante o ano, são Ana Maria M. Beluzzo/SP, Israel Pedrosa e Miriam Ribeiro de Andrade, ambos do Rio de Janeiro.
Ao Prêmio Mário Pedrosa, destinado a artista de linguagem contemporânea, concorrem Cesar Romero/BA, Ernesto Neto/SP e Iran do Espírito Santo/SP, Rosangela Rennó/RJ e Tunga/PE.
Ao Prêmio Sérgio Milliet, autor por pesquisa publicada na área de artes visuais – concorrem Maria Cristina Freire/SP e Tadeu Chiarelli/SP
No Prêmio Cicillo Matarazzo, para personalidade do ano – estão citados Hubert Alquéres /SP, Justo Werlang /RS e Priscila Freire /MG. Prêmio Clarival Valladares, artista pela trajetória – Anna Bella Geiger/RJ, Antonio Henrique Amaral/SP, Iole de Freitas/MG e José Resende/SP. Prêmio Maria Eugênia Franco, trabalho de curadoria de exposição concorrem: Daisy Peccinini, Maria Cecília França Lourenço e Nelson Aguilar, todos de São Paulo. Ao Prêmio Paulo Mendes de Almeida, referente à melhor exposição, estão “Centenário Martinho de Haro” organizada pelo Museu de Arte de Santa Catarina, de 09 de outubro a 02 de dezembro; “Speed. A Arte da Velocidade”, organizada pela Casa da Cultura FIAT, de 13 de junho a 30 de setembro, em Nova Lima/MG; e “Smetak Imprevisto”, organizada pelo MAM – BA, entre 20 de agosto e 20 de setembro.
Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade, para as instituições pela programação – Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal/RJ, Instituto Tomie Ohtake/SP e Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães/PE.
O Paraná é citado em duas categorias, sendo uma delas o Prêmio Antônio Bento, para difusão das artes visuais na mídia: Museu Oscar Niemeyer em Revista/PR, Agulha Revista On Line/CE, Revista Eletrônica Trópico/SP e SESCTV / SP (canal pago).
E para o Prêmio Mário de Andrade – relativo a trajetória de críticos filiados ou não e já consagrados – estão Affonso Ávila/MG, Annateresa Fabris/SP e Ennio Marques Ferreira/PR, nosso crítico por excelência, cujo lançamento do livro “49 Anos de Amistosa Convivência com a Arte” foi um sucesso em 2006. Isto sem falar da capacidade sempre demonstrada por ele, que foi o criador, empreendedor e realizador de uma série de eventos e mostras especiais, que colocaram o Paraná no mapa brasileiro da arte. Ennio, à esquerda na foto, junto ao inesquecível Osmar Pisani, e Heloísa Marques Ferreira.
