SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Tenho com frequência chamado a atenção do povo de que está em curso uma grande mudança/mobilização social em torno das pessoas com deficiência e a vida fora dos muros de suas casas, de suas áreas comuns.


Com mais gritos de inclusão e acessibilidade com mais informação relativa a direitos e possibilidades, um “caminhão” de gente está indo às ruas, à escola, à praça pública e, agora, também para cursos de formação técnica, como centros de idiomas.


Devido a um aumento significativo da procura de suas unidades por pessoas com as mais diversas “malacabações”: físicas, sensoriais, intelectuais, o CNA uma das maiores redes de idiomas do país, com cerca de 400 mil alunos, resolveu agir para melhor atender esse público.


O comando do grupo reuniu as principais dúvidas levantadas por professores e diretores em relação à didática, comportamento, e interação com os alunos com deficiência em sala, chamou especialistas que conhecem demandas específicas desse público, e desenvolveu o guia “Entender para Incluir”.


“Nosso propósito é educar para o desenvolvimento das pessoas e a construção de uma sociedade melhor. É essencial para o futuro do país que todos os alunos consigam percorrer a jornada de aprendizagem até a realização plena de seu potencial”, afirma Marcelo Barros, diretor de Educação do CNA.


É a primeira vez que uma grande rede de educação de idiomas promove uma ação inclusiva deste vulto no Brasil. A cartilha pode ser baixada gratuitamente a partir do site oficial da rede: https://www.cna.com.br/cna/Sobre/NoticiasDetalhe/1138


Outras edições do guia devem ser elaboradas. A rede também está promovendo uma série de discussões em torno do tema inclusão e diversidade para fortalecer em seus colaboradores.