Como o futebol é uma caixinha de surpresas. Há pouco tempo, estávamos lutando para não cair para a segunda divisão do fraco Campeonato Paranaense. Hoje, somos líderes do Campeonato Brasileiro. Como explicar isso? Primeiramente, podemos notar que houve algumas contratações, incluindo o técnico. Agora o motivo maior é ver a vontade de vencer, algo que não conseguíamos enxergar há pouco tempo. Estamos líderes, sim, mas com os pés no chão, sabemos muito bem a qualidade da equipe.
Agora temos dois jogos em casa. Se ganhar os dois, mantemos a liderança. O mais importante é saber que o grupo fica mais forte, ganha mais conjunto. Se antes o treinador teimava em colocar jogadores que a torcida não queria, agora ele entendeu que, não fazendo isso, o time já começa sem pressão e o desenvolvimento é nítido. Só espero que mantenhamos os pés no chão, pois o campeonato só acaba em dezembro. Mas vamos ser sinceros, que o sorriso está estampado na cara do torcedor atleticano não há nenhuma duvida. Quarta-feira véspera de feriado, antes de viajar, todos os caminhos levam à Baixada!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa | [email protected]


O aviso
A fraquíssima apresentação do time do Coritiba — treinado por Marquinhos Santos e montado pela diretoria do Clube — contra o Avaí, um time que não está no G12 do eixo e que não deve ter um orçamento superior ao do Verdão é um nítido aviso de que teremos problemas se não mudarmos o rumo.
O desempenho do time e do treinador naquela fria noite de sábado é um sinal das grandes limitações do elenco e da filosofia errada do departamento de futebol.
A manifestação da torcida ao fim de uma partida muito ruim do Coritiba, aos gritos de Vergonha! Vergonha!, é um aviso de que as expectativas de parte da torcida estão em sentido contrário às realizações da diretoria em 2015. Isso tudo somado soa como um aviso logo na 4ª de 38 rodadas de que algo de muito errado está acontecendo lá dentro do Alto da Glória.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Comparativamente
Não podemos taxar como anormal o início de competição paranista, quando, com treinador novo e mais de dez contratações, após 4 rodadas apresenta a equipe apenas 4 pontos — todos somados em casa.
Não se pode dizer que foi anormal a derrota para o Bahia fora de casa ou o fato de, fora da Vila, o time não ter somado nenhum ponto ainda.
Pode o apaixonado torcedor, no entanto, fazer sua primeira analise. Ao conversar com alguns paranistas, tenho ouvido coisas como a zaga é sofrível, não temos ataque e de um tempo pra cá, não temos um armador.
Nesse aspecto, a perda de Lúcio Flávio, seja como homem referência na transição, instrumento de marketing, liderança e identidade, é imperdoável. O Paraná abriu mão de seu maior filho, ídolo, tendo trazido 15 nomes sem nenhuma vinculação com as cores paranistas e, pior, sem qualidade. Quatro, cinco desses valem um Lúcio?
Para piorar o parâmetro desta análise, devemos considerar a partida diante do Bahia como aquela em que a equipe de Nedo melhor se saiu, isso sem ter feito gols e tendo sido amparada pela arbitragem. Lamentável.
O fato é que o tempo vai passando e o honesto Nedo não consegue fazer com que seus comandados transmitam confiança ao torcedor paranista. Não que alguém venha imaginar que essa equipe possa jogar bem, mas ainda aguarda uma apresentação decente, competitiva, que possa garanti-la na segundona para 2016. Quem sabe diante do Botafogo, em casa, o Paraná consiga, na raça, superar a falta de qualidade que apresentou até o momento.
Força Tricolor
Rubens Gonçalves | [email protected]