O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), desembarca novamente hoje em Curitiba para participar da sessão da Câmara Municipal. A convite da vereadora Maria Manfron (PP), ele irá prestar contas das atividades à frente da pasta do governo federal desde a sua posse, em maio de 2016, e falar sobre os planos para a área. O ministro, que cumpre agenda no Paraná, virá acompanhado do coordenador do Ministério da Saúde no Estado, Alexandre Teixeira.

Regimento
Os vereadores também instalam hoje a comissão especial que vai elaborar a proposta de regimento interno da Casa. Segundo o presidente do Legislativo da Capital, Serginho do Posto (PSDB), a ideia é alterar de 15 a 20 artigos. A intenção é modernizar o processo legislativo, dentre outras coisas incluindo suplentes no Conselho de Ética e ampliando o tempo dos oradores no pequeno expediente, para os vereadores discutirem assuntos relevantes para a cidade, explica.

Comissões
A revisão também deve contemplar propostas de alterações nas comissões permanentes: Serviço Público poderá tratar de temas relacionados ao transporte coletivo; Meio Ambiente passaria a lidar com assuntos metropolitanos; e as denominações de logradouro deixariam de passar pelo colegiado de Educação. O regimento interno passou por uma ampla reforma em 2012 e na legislatura anterior recebeu apenas alterações pontuais.

Divulgação
Cerca de 300 estudantes e trabalhadores rurais protestaram por terem ficado de fora da audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa, em Ponta Grossa (Campos Gerais), na sexta-feira, para discutir o polêmico projeto que reduz em dois terços a área de proteção ambiental da chamada escarpa devoniana. Integrantes do Ministério Público que acompanharam a discussão questionaram a validade da audiência. A promotora Andressa Chiamulera disse que o encontro não poderia ser considerado uma audiência pública. Segundo ela, não teria sido dada ampla divulgação nem disponibilizado o material sobre o tema.

Espaço
O deputado Pedro Lupion (DEM), que presidiu a audiência rebateu. Segundo ele, se fosse o desejo, o projeto poderia ser votado no Legislativo sem que a sociedade fosse ouvida, mas que foi consenso entre todos os parlamentares que a audiência fosse realizada. Foi aberto espaço igual para os dois lados que expuseram a opinião, sempre intercalados para que não houvesse interferência de dirigir o trabalho para favorecer um ou outro lado, afirmou. O que não se pode aceitar é que, quando se faz uma audiência, em um auditório que está lotado, colocar em risco a segurança dessas pessoas. Afirmo que o debate necessário foi feito, garantiu Lupion, que integra a bancada ruralista do Legislativo e defende a iniciativa, que tem o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PSB) e o primeiro-secretário da Casa, Plauto Miró (DEM), como autores do projeto.

Sede
A Assembleia Legislativa prevê gastar até R$ 110 mil este ano com a contratação de uma empresa para o fornecimento de água mineral, água de coco, refrigerantes e sucos para a Casa. O edital marcou o pregão para o próximo dia 20. O texto alega que a contratação é necessária para suprir as necessidades dos gabinetes e setores da Assembleia.

Variedade
O anexo do edital estabelece como preços máximos valores como R$ 2,03 para a garrafa de água mineral, de 500 ml, sem gás; R$ 2,95 para a lata de refrigerante tipo cola de 350 ml; entre outros. Os sucos incluem abacaxi, caju, laranja, laranja light, uva, maracujá e pêssego light.