A ansiedade em torno do Wii era enorme. Durante a espera, em diversas ocasiões, os jogadores, espontaneamente, entoavam em coro: “Nintendo! Queremos jogar! Nintendo! Wii!”. A espera era recompensada com a chance de se experimentar os principais lançamentos da empresa. Wii Sports, uma coleção de minigames esportivos que virá junto com o Wii, atraiu muita gente. No minigame de boxe, o personagem na tela reproduzia os movimentos dos jogadores, que golpeavam o ar segurando o controle do console.

Mas “Zelda: Twilight Princess” foi o que fez os corações baterem mais forte. O game, que além de bons gráficos conta com uma história profunda e ação equilibrada, faz amplo uso do esquema de controle do Wii.

Os brindes distribuídos pela empresa eram guardados como verdadeiros tesouros. Bonés e garrafas de alumínio eram exibidos com orgulho pelo público, e todo visitante ganhava uma sacola com o Wii estampado na entrada do evento. O mais curioso foi quando o chefão da Nintendo norte-americana, Reggie Fils-Aime, apareceu no estande da empresa. Rápida e histericamente, uma enorme fila se formou, e os jogadores pediam para que ele tirasse fotos e autografasse seus games.

Steve Singer, executivo da Nintendo responsável pela América Latina, explica tamanho sucesso no México: “Nos países latinos, a família é muito importante. E os jogos da Nintendo são feitos para toda a família. Não importa a idade, todos podem se divertir com nossos jogos”.

E ele dá um recado ao Brasil: “assim que as condições tributárias melhorarem por aí, podem contar que a Nintendo voltará com força total. Gostamos muito do Brasil, dos jogadores daí”.