MILENE SPINELLI SÃO PAULO, SP – Se há alguma forma de não amar a Cidade Maravilhosa, ela não está em Rio, Eu te Amo, o terceiro filme da franquia Cities of Love -após New York, I Love You (2009) e Paris, Je tAime (2006)-, que chega nesta quinta (11) aos cinemas. Onze diretores, entre nacionais e estrangeiros, mostram a cidade em curtas histórias de amor, que se cruzam. Todo tipo de amor é possível no Rio, e os olhares são distintos, diz Andrucha Waddington, responsável pelo curta Dona Fulana. Nele, Fernanda Montenegro é mendiga por opção e seu neto, Eduardo Sterblitch, tenta levá-la para casa. Me inspirei em um morador de rua do Leblon. Fiz uma pesquisa e muitos não querem voltar, diz Andrucha. Para Sterblitch, é mais fácil emocionar do que fazer rir. Atuar com a Fernandona, que é quase uma entidade, tornou tudo simples. Meu papel era passar a bola para ela. Acostumado com animações, como Rio e A Era do Gelo, Carlos Saldanha mostra um casal de bailarinos (Rodrigo Santoro e Bruna Linzmeyer) no Theatro Municipal. Animação é mais difícil. O desafio foi a minha própria insegurança, diz. Já fiz dança, o que ajudou, conta Bruna. Até Bebel Gilberto está no longa, como um extravagante cupido, à lá Priscilla, a Rainha do Deserto, cantando Eu Preciso Dizer que te Amo. É a melhor versão que já fiz dessa música, diz Bebel.
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