Pixels, que estreia hoje em Curitiba, é uma típica Sessão da Tarde de anos 80, só que no Século 21. Tem uma vantagem: está carregado de referências aos anos 80 — a começar pelo diretor, Chris Columbus, um habitué de filmes para adolescentes, e passando pelos jogos antigos de videogames. E tem uma desvantagem: Adam Sandler.

Em 1982, o governo dos Estados Unidos havia lançado ao espaço uma cápsula com músicas, filmes, livros e tecnologia — principalmente games. Tecnologia de 1982, claro. Ou seja, o videogame continha Pac-Man e Donkey Kong, na época um pináculo e hoje um clássico.

Eis que, nos dias atuais, a Terra sofre uma invasão alienígena de seres como… Donkey Kong e Pac-Man. De alguma forma, os aliens acharam a cápsula e se transformaram nesses personagens. E eles vêm para destruir tudo — e transformar tudo em pixels.

E quem vai salvar a Terra? Adam Sandler. Na trama, ele é um técnico em eletrônica. Quando criança, era campeão desses jogos antigos de videogame. Por isso, ele é chamado pelo presidente dos Estados Unidos para derrotar os games.

A história de invasão alienígena derrotada por um herói improvável pode não ser nova, mas o formato em que é feito em Pixels diverte. Apesar de Adam Sandler, que, entra filme e sai filme, interpreta o sujeito esculhambado de sempre.