Em uma entrevista à Rádio CBN, o senador Alvaro Dias (PSDB) se mostrou “fulo” da vida com o deputado federal Ricardo Barros (PP), que encomendou e divulgou um levantamento da Paraná Pesquisas sem o seu nome como candidato ao governo do Paraná em 2010. O nome do PSDB incluso na pesquisa foi o do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).


Limpando a área
“O Ricardo Barros queria limpar a área para ser candidato ao Senado, indicado já um racha entre meu irmão, o senador Osmar Dias (PDT) e o Beto Richa. Claro, com ele saindo candidato ao Senado na chapa do meu irmão ao governo do Estado”, esbravejou. Para Alvaro, Barros queria dar a entender que o tucano não encontrava apoio dentro do PSDB.


Desistência
Osmar já tinha dito que deixaria de ser candidato se o seu irmão estivesse melhor posicionado na pesquisa. Porém, Alvaro nunca disse isso explicitamente. À CBN, ele falou. “Se o Osmar estiver na frente das pesquisas, humildemente retiro minha candidatura”. O tucano reconheceu que é legítimo que seu irmão coloque seu nome na disputa e trabalhe por isso, como fez no final de semana em Foz do Iguaçu.


Coitadinho
O deputado governista Nereu Moura (PMDB) fez ontem um longo e confuso discurso na Assembleia, que misturou reclamações contra a perseguição da imprensa e críticas ao Supremo Tribunal Federal. Comentando o escândalo das passagens aéreas no Congresso, Moura defendeu seus colegas parlamentares alegando que se houve abuso, foi porque não estavam previstos regras. E se queixou de que “não está fácil ser político” no Brasil.


Imagine
O peemedebista também criticou o ministro do STF, Joaquim Barbosa, que bateu-boca na semana passada com o presidente do Supremo, Gilmar Mendes. No final, acabou revelando o porque da sua fala, ao aproveitar para criticar a decisão do STF que afastou o irmão do governador Requião, Maurício Requião, do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas. “Não estou puxando o saco”, garantiu Moura. Imagine se estivesse.


Privilégios
Seria risível, não fosse patético, o deputado requianista dizer que não está fácil ser político no Brasil. Se não está fácil para eles, imagine como está para o cidadão comum que paga impostos e não tem cotas de dinheiro público para bancar viagens de férias ao exterior para toda a família, namoradas e amigos, entre outras mordomias e privilégios.


Elas por elas
O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) agora repete todo o dia a mesma lenga lenga de que qualquer tentativa de oferecer um reajuste maior do que os 6% propostos por Requião para o funcionalismo é demagogia. Fica a pergunta: os 14,9% propostos por Requião e aprovados para o piso mínimo regional pagos pela iniciativa privada também eram demagogia?


Amigos
O “Blog do Zé Dirceu” trouxe comentários do encontro que o ex-ministro teve com o governador Roberto Requião (PMDB). No texto, o petista diz achar viável a aliança entre PT e PMDB para 2010. Do governador, José Dirceu ouviu as reclamações sobre a sondagem de Osmar Dias ir para a liderança do governo no Senado. Requião também reclamou da aproximação entre petistas e Osmar Dias.


Em alta
Não deu outra. Sem chapa para disputar, Moacyr Elias Fadel (PMDB), que também é prefeito de Castro, foi reeleito presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). O presidente da entidade de defesa dos municípios é aliado ao governador Roberto Requião (PMDB).


Em baixa
 Debatedores em audiência pública criticaram lei em trâmite na Câmara dos Deputados que tipifica atividades corriqueiras na web como crimes cibernéticos  A Assembleia realizou ontemuma audiência pública para debater o projeto de lei de Eduardo Azeredo(PSDB-MG).