Cristovam Buarque

Cristovam Buarque

Intitulada “Mediterrâneos Invisíveis”, a nova obra do senador da república, doutor em economia e possível candidato à Presidência da República, Cristovam Buarque, será lançada em Curitiba, no dia 02 de março, às 10 horas. A convite do UniBrasil Centro Universitário, o autor, que é membro do Conselho Consultivo do Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD) e vice-presidente do Conselho da Universidade das Nações Unidas, vem à capital para contar em primeira mão a história que serviu de inspiração para o livro, além de palestrar sobre “O retorno do progresso no século XXI”, em um evento do projeto UniBrasil Futuro, com inscrições gratuitas e aberto ao público.

O livro, que foi escrito depois do senador percorrer a fronteira da Turquia com a Síria, é um relato das barreiras que separam a humanidade e propõe ações a serem tomadas em conjunto pelos líderes mundiais. Indo à Turquia para lançar um de seus livros, Cristovam Buarque conheceu de perto a realidade dos campos de refugiados entre Istambul e Kilis, na fronteira com a Síria, e reconstrói parte do caminho do pequeno Aylan Kurdi, o menino que sensibilizou o mundo ao ser encontrado morto em uma praia da Turquia após naufragar com sua família na travessia do Mediterrâneo. Ele põe em pauta desastres ambientais, como o de Mariana (MG), a fome e a pobreza que aumentam a desigualdade social no Brasil e no mundo. “Com uma visão humanista e permanente foco na Educação, Cristovam constrói um relato sensível, expõe dados e informações e recorre à História e à literatura para refletir sobre o futuro, num mundo em que o nacionalismo conservador e o medo têm pautado as principais decisões de líderes mundiais”, explica a coordenadora do projeto, Wanda Camargo.

Sobre o convidado

Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque é pernambucano, engenheiro mecânico pela Universidade Federal de Pernambuco, e doutor em economia pela Sorbonne. É professor da Universidade de Brasília, da qual foi reitor. Governou o Distrito Federal entre 1995 e 1998, tendo criado o Bolsa-Escola, embrião de todos os programas de distribuição de renda ainda existentes no país. Foi Ministro da Educação entre 2003 e 2004. É Senador da República desde 2003, tendo sido reeleito em 2010; no Senado presidiu as Comissões de Direitos Humanos, Relações Exteriores e de Educação. É membro do Conselho Consultivo do Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD), vice-presidente do Conselho da Universidade das Nações Unidas, membro da Academia Real de Ciências, Letras e Belas Artes da Bélgica e membro conselheiro do Clube de Roma.