reprodução/Facebook

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A blogueira de moda Arielle Noa Charnas embarcou num voo da Delta Airlines de Nova York para Los Angeles com o marido e a filha de 9 meses, em 29 de dezembro. Mas antes mesmo de decolar, uma comissária de bordo pediu a ela que fosse para a parte de trás do avião porque outros passageiros da primeira classe estavam chateados e reclamando do choro da bebê.
Arielle contou que comprou os assentos na primeira classe para que a filha Ruby pudesse dormir num espaço mais confortável, mas quando a menina começou a chorar os outros passageiros ficaram olhando de cara feia para ela e a aeromoça pediu para ela ir sentar no fundo do avião. “Eu comecei a chorar porque eu estava muito estressada e ansiosa e em vez de a comissária ser útil e compreensiva ela agravou a situação”, disse a blogueira, que se recusou a sair do lugar. A situação toda foi relatada numa publicação no Instagram onde mais de 22 mil pessoas curtiram e comentaram indignadas com a postura da companhia aérea. Um porta-voz da Delta disse à revista “People” que “os atendentes de voo da Delta são treinados para fornecer transporte seguro e excelente atendimento aos clientes. Apoiamos totalmente todos os passageiros que viajam na classe de serviço para a qual pagaram”. A mãe embalou a filha pelo avião e a menina, finalmente, se acalmou. “Durante a decolagem, Ruby adormeceu no meu ombro”, contou a mãe para a “US Weekly”.

Em outubro do ano passado uma blogueira propôs proibir no Brasil a entrada de menores de 14 anos em resturantes porque as crianças choraram. Sobraram críticas, mas também apoio. A moça tirou o post, mas que onda é essa?

O assunto é polêmico, mas não devia ser, afinal bebês choram, crianças choram, sempre foi assim e quem reclama provavelmente chorava quando era bebê. Não é possível que a sociedade agora queira segregar pais com filhos porque se sentem incomodada. Pais e mães com seus filhos têm o direito de viajar, de ir a restaurantes, de ir ao cinema, de passear.  Daqui a pouco pais com filhos terão dificuldades de alugar apartamentos, porque os vizinhos não querem bebês chorando e nem crianças correndo.

Bem que fez a Arielle Noa Charnas em não sair de onde estava no avião. É assim que tem ser. É assim que as mães tem que agir.