O Brasil, sexta economia mundial, enfrentou nos últimos 10 anos os solavancos das crises externas e, mesmo assim, cresceu. A indústria de cimento dobrou de tamanho, passando da 10ª colocação em consumo no mundo para o 4º lugar, perdendo apenas para os Estados Unidos, Índia e China. O crescimento da economia e o histórico do consumo de cimento mostram que não há crescimento no país sem o consumo do produto. O ano de 2010, por exemplo, fechou o consumo com 59 milhões de toneladas. Em 2011 com 64 milhões e, em 2012, com 68 milhões. A expectativa é de que até 2016 o consumo chegue a 75 milhões de toneladas e, até 2020, 85 milhões.

Com base nos dados de um mercado cada vez mais promissor a CVR – Companhia Vale do Ribeira, decidiu implantar na cidade de Adrianópolis uma fábrica de cimento Portland, em parceria com a chinesa CITIC HIC. Henrique Bica Zaffari, sócio diretor majoritário da Companhia, que é proprietária de uma terra com 1.000 hectares em Adrianópolis, onde também está localizada a mina de calcário, principal insumo no processo de produção do cimento.

“Decidimos investir na cidade de Adrianópolis pela sua localização estratégica na divisa com o estado de São Paulo, que é o maior mercado consumidor do país, pela disponibilidade da matéria-prima e a facilidade de escoamento da produção. Em função do empreendimento, haverá o desenvolvimento das comunidades locais do entorno, que também irão se beneficiar com os impactos sociais positivos gerados pela implantação da fábrica, impactando positivamente no IDH da região, que é um dos mais baixos do Estado do Paraná. Tudo isso, (acrescentar) devido ao aumento da geração de impostos, à melhoria da renda, do comércio e da necessidade de mão de obra qualificada”, explica Zaffari.

O investimento previsto de implantação da fábrica é de R$ 518 milhões e o tempo de implantação está estimado em 30 meses. A produção prevista da nova fábrica é de 1 milhão de toneladas de cimento ao ano. Estima-se que o empreendimento vai gerar cerca de 2 mil empregos: 240 diretos e 1.800 indiretos.

“Estamos muito otimistas com o lançamento deste novo negócio. A fábrica vai valorizar a região de Adrianópolis, vai impulsionar a economia, valorizar a mão de obra e oportunizar emprego às pessoas da cidade. Temos certeza que será um marco para todo o Estado do Paraná”, acrescenta o sócio Henrique.