Até os 18 anos, um jovem portador de transtornos ou doenças mentais está sob a tutela dos pais. Depois disso, para ter um representante legal que possa gerir seus bens ou dar prosseguimento aos atos da vida civil, é necessário um pedido de interdição jurídica, através de uma ação na Justiça. O tema parece complexo, mas é indispensável para que portadores de patologias mentais tenham legalmente um representante, que zele por seus direitos e deveres como cidadão.

Em Quatro Barras, uma iniciativa do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), mobilizou várias famílias para conscientizar sobre a importância do representante legal, especialmente quando o jovem completa seus 18 anos, e deixa de estar sob a tutela dos pais. A mobilização contou com a parceria da Defensoria Pública do Estado do Paraná, da Comarca de Campina Grande do Sul e Quatro Barras, instalada há cerca de um ano no município vizinho.

Na última sexta-feira (14), o defensor público Luis Felipe Pimentel da Costa, e as estagiárias Camila Oliveira Camargo e Bruna Thais Pereira dos Santos estiveram no CRAS de Quatro Barras prestando atendimento e orientações às famílias.