No início do mês de agosto, o Ministério da Saúde efetuou o depósito referente à segunda parcela para construção e finalização da nova Clínica da Mulher na Lapa. A obra, que estava paralisada devido à pendência no repasse, está agora sendo encaminhada.

Seguindo com a finalização do telhado, colocação de janelas, vasos, torneiras, equipamentos sanitários e parte elétrica, a clínica será inaugurada assim que a estrutura estiver completa. Quanto aos equipamentos, houve um pregão no mês de maio para realizar as aquisições.

A Clínica da Mulher abriga atualmente a Unidade Básica de Saúde do Tamanqueiro e o atendimento é misto, ou seja, não há uma separação entre homens e mulheres. Devido a questões de demanda e estrutura, o prédio não suporta dar continuidade a todas essas funções. Devido a isso que a nova estrutura vem sendo construída. O atendimento será transferido para esse novo local e funcionará em conjunto com a pediatria, facilitando o atendimento às mães, crianças e gestantes que necessitarem de auxílio.

Histórico
A Clínica foi construída entre os anos 2009 e 2011, com verbas da Paraná Cidade, e seria destinada ao atendimento da Mulher e da Criança. Ao que consta, não houve atendimento a crianças. Em 2011 a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) emitiu a Resolução 037/11, determinando que as unidades intituladas “Centro de Saúde da Mulher e Criança” deveriam ser destinadas a atender clientela mais ampla e seriam denominadas oficialmente UAPSF – Unidades de Atenção Primária em Saúde da Família.

Na Lapa, até 2012 as alterações não foram feitas. Em 2013, quando a atual gestão municipal assumiu, por meio do ofício 032/2013 a SESA fez nova solicitação à Prefeitura para que se adequasse à Resolução 037/11. Caso isso não fosse feito, a Secretaria Municipal de Saúde não poderia receber equipamentos destinados àquela unidade de saúde. Decidiu-se então ampliar gradativamente os serviços para outros segmentos da população.

O prédio antigo atende às recomendações do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde. Com a separação desses serviços de assistência básica e cuidados com a mulher, a legislação não muda e o atendimento será mais específico e direcionado. Essa triagem auxilia na qualidade do atendimento e proporciona um ambiente mais tranquilo e acolhedor para as mulheres e crianças.