Aos 29 anos, o árbitro quatrobarrense Rodolpho Toski Marques está próximo de atingir uma das posições mais desejadas do meio: ingressar na arbitragem da FIFA. Rodolpho é uma das promessas da arbitragem paranaense a defender o escudo da FIFA e a atuar na linha sucessória de nomes como Héber Roberto Lopes. Mas até chegar aqui já foram mais de mil jogos apitados e uma sólida carreira, que teve início aos 13 anos.

Em 2015 estreou na série A do Campeonato Brasileiro na partida entre Palmeiras e Internacional. Apitou as quartas de final pela Copa do Brasil entre Atlético Mineiro e Figueirense, e realizou sua primeira participação no Maracanã na disputa entre Flamengo e Brasil de Pelotas. Também em 2015 foi eleito o melhor juiz do Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão.

Em 2016 teve participação em jogos marcantes como Corinthians e Fluminense pela Copa do Brasil, e Corinthians e Atlético Mineiro pelo Campeonato Brasileiro.

Por incentivo do pai, ele começou a apitar jogos infantis e campeonatos amadores. Aos 16, ingressou no Curso de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol e aos 17, já formado, atuava em campeonatos pela federação, em partidas do Sub-15 e juvenis. Sua estreia profissional veio aos 18 anos, quando apitou o jogo entre Nacional de Rolândia e Pato Branco.

Aos 19, Rodolpho já ingressava na arbitragem de jogos da 1ª Divisão do Campeonato Paranaense. Em 2011 foi convidado para um teste de ingresso na CBF, que se consolidou um ano depois. De lá para cá, sua carreira decolou. Passou da 3ª Divisão do Campeonato Brasileiro para estrear, em 2014, na arbitragem da Copa do Brasil e na 1ª Divisão do Brasileiro. Neste mesmo ano foi eleito o melhor árbitro do Campeonato Paranaense.

Em meio a uma rotina que concilia o trabalho, na área de Direito, os estudos permanentes na área da arbitragem e as aulas de inglês, Rodolpho também leva à risca seu treinamento físico semanal para se manter em forma nos gramados.

“Além da corrida em alta intensidade, as tomadas de decisões acontecem em segundos. Por isso o preparo físico se torna tão importante. É preciso correr bem e estar bem para tomar decisões importantes”, conta.

Formado em Administração e Processos Gerenciais, hoje cursa o 4º ano de Direito. No dia a dia, dentro e fora do campo, leva uma vida pautada em quatro pilares: o mental, o físico, o social e o técnico, sempre com o objetivo maior de executar um trabalho sem erros. “Qualquer erro tem um impacto muito forte tanto no quesito financeiro dos clubes, na torcida, como na condução dos campeonatos. Nisto está a grande responsabilidade”, comenta.