Edílson de Souza
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A hora da verdade!
Aquilo que foi por um longo tempo motivo de orgulho de todos os desportistas paranaenses, poderá se transformar, neste ano, na maior frustração para não chamar de vergonha.
Fomos, por um bom tempo, o Estado que tinha a honra de ter três times na elite do futebol brasileiro. Contudo, no próximo ano poderemos ter os três na segunda divisão da competição.
Neste ano já temos dois times, o Paraná Clube e Atlético Paranaense, disputando a série B e apenas o Coritiba jogando contra os gigantes do nosso futebol. O Paraná Clube pela sua irregularidade está muito atrás dos primeiros colocados e praticamente deu adeus à possibilidade de subir de divisão ainda neste ano. Mas, por tudo que passou neste ano pode considerar a sua missão cumprida.
O Atlético Paranaense, por ser o clube mais bem estruturado financeiramente, no início do campeonato era o time a ser batido. Ascenderia facilmente por ter uma torcida muito forte, a qual carregaria seu time nos ombros e devolveria seu time na série A.
Porém, por erros estratégicos e de planejamento parece que o sonho está se esvaziando. O clube perdeu muito tempo e pontos por não achar espaço para jogar em Curitiba. Por simples arrogância, humildade e principalmente falta de inteligência o time perdeu muitos pontos, os quais farão muita falta na reta final.
No campo também está falhando. Quando foi solicitado a mostrar seu potencial, contra os seus adversários diretos deixou a desejar. Sem falar é claro que e os adversários sempre ajudaram o time atleticano. Quem sofrerá mais um ano será o torcedor rubro negro.
E o Coritiba continua o seu calvário. Agora, com os últimos resultados está a um passo do precipício. Primeiro a Copa do Brasil teria atrapalhado demais o time coxa branca. Depois era o técnico Marcelo Oliveira que estava atrapalhando. Optaram pela troca de treinador, prática comum no futebol brasileiro quando os resultados positivos não aparecem.
Aliás, todos os times que fizeram essa opção se deram bem, pois venceram jogos em sequência e melhoraram os seus desempenhos. Foi assim com Náutico, Bahia, Palmeiras e coloco na lista também o Flamengo. Entretanto, no Coritiba nada mudou. De cinco jogos venceu dois jogos que venceria naturalmente. Pior, não houve evolução técnica e a tática continuou como se não tivesse havido mudança de comando.
Entendo que o futebol é muito dinâmico e tudo pode mudar. Então, se os nossos times vencerem umas três partidas seguidas, aquilo que é só tragédia pode se transformar em alegria e esperança.
No entanto, pelo roteiro apresentado pelo Trio de Ferro, a cada rodada que passa, a série A do Campeonato Brasileiro vai ficando mais distante do Paraná Clube e do Atlético Paranaense e a série B muito mais próxima do time do Coritiba. É triste, mas temos de nos preparar para o pior e nos acostumarmos com a ideia. Pois, só assim sofreremos menos e tudo que vier de melhor pela frente será um lucro sem tamanho.

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Gabriel Barbosa
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Mobilização!
O que podemos dizer dessa derrota para o Bragantino. Absolutamente nada! O que tem que ser feito e prestar atenção nos erros para que eles não voltem a se repetir. O grande Drubscky tem que entender que Paulo Baier não e jogador para apenas dez minutos, mas sim um tempo do jogo. Saímos perdendo o primeiro tempo, a lógica seria começar o segundo tempo com Paulo Baier. Outro fator que chamou atenção foi a falta que o jogador Henrique fez. Ninguém conseguiu dar velocidade ao time. Sobre o erro de Manoel e complicado falar, pois o guri tem credibilidade com a galera. Só sei que apartir de agora derrotas como essa não podem acontecer, e chegou o momento de todos se mobilizarem perante as partidas que faltam. Se hoje o Atlético tem em seu conselho torcedores de arquibancada, esta e hora de convocar todos os conselheiros para uma sessão extraordinaria, e fazer uma grande mobilização em torno do time. Pode ter certeza se isso já tivesse ocorrido em Bragança Paulista, a força da torcida iria fazer a diferença, e os jogadores não entrariam de salto. Não se pode mais errar para subir esse ano, então bola pra frente!
Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Que tal uma promoção de ingressos?
O Coritiba segue numa colocação muito perigosa na tabela. Com dois pontos na frente do primeiro time da ZR do Brasileirão, o Verdão não pode vacilar. E na rodada da semana, o Cori enfrenta um time que tradicionalmente costuma dificultar as coisas quando enfrenta o Alviverde no Alto da Glória. A Ponte Preta vem de um bom ano, com um orçamento inferior ao do Cori, mas na frente do nosso time na tabela. Perdeu seu treinador e isto pode ser útil ao Verdão.
É um jogo determinante para as pretensões coritibanas. Precisando da vitória, e do apoio da torcida, a diretoria Coxa-Branca poderia avaliar a volta de uma promoção nos ingressos, com os sócios comprando ingressos com preços mais baratos, pois os atuais preços são altíssimos e estão dificultando a presença de mais torcedores no Couto Pereira.
Para conquistar mais cinco vitórias, tudo que for legal e ético merece ser feito. E com a torcida ao lado do time, o time fica mais forte, como já disseram o treinador e os jogadores do Coxa. Com a ajuda do grito da torcida, o time pode crescer mais.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Liberdade?
Líbero em italiano significa livre. Tal denominação se dá ao atleta que, com liberdade, atua permitindo que seus companheiros melhor rendam. Nem todos os terceiros-homens-de-defesa ou homens-de-sobra são líberos.
Os melhores exemplos dessa função são os que não se limitavam a atuar apenas atrás da linha de defesa, mas sim os que tomavam a frente dos demais defensores, inclusive auxiliando na transição e ataque, como por exemplo Baresi, Maldini, Mathaus e Beckenbauer, este, referência da posição.
Todo líbero que se preze tem que ser voluntarioso, vigoroso, ter raciocínio rápido e qualidade nos fundamentos, por isso, alguns dos nomes citados foram remanejados e passaram a desempenhar essa função com a idade.
Cecílio afirma nas coletivas que pretende implementar o sistema com três zagueiros. Não necessariamente isso importa em que um dos escalados seja um líbero ou que esse terceiro deva apenas ser um homem de sobra.
Vandinho (atleta premiado no futebol francês) não parece ser o nome indicado para a função. Aliás, no atual elenco, não há quem possa ser denominado líbero. O Paraná tem apenas dois defensores com alguma qualidade no grupo (Anderson e Alex Alves), estando os demais abaixo do aceitável para um titular tricolor.
O líbero não tem liberdade de ser sonolento, errar passes, ficar desatento e o treinador tampouco a tem para descaracterizar um padrão de jogo. Uma equipe com um bom líbero ganha muito mas, se a escolha for equivocada, perde um homem para o jogo.
Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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