O Atlético foi julgado na tarde desta sexta-feira (7), por denúncias feitas pelo árbitro Edivaldo Elias da Silva, após o clássico contra o Paraná Clube, pela última rodada da Série B, no Ecoestádio. Além do Clube, foram julgados em sessão da 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o técnico Ricardo Drubscky, o auxiliar-técnico Alberto Valentin e o lateral-esquerdo Pedro Botelho. O advogado Domingos Moro foi o responsável por defendê-los.

O clube foi denunciado no artigo 206 (dar causa ao atraso do início da realização de partida, ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Por maioria dos votos, o Atlético foi multado em R$ 4,8 mil.

Por entender que o atraso da equipe atleticana foi motivado por interesse nos demais jogos da rodada, a Procuradoria responsabilizou Drubscky pelo fato. Ele respondeu ao artigo 243-A (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida) do CBJD. Porém, o técnico foi absolvido.

Alberto foi expulso por discutir com o jogador Lúcio Flávio, do Paraná Clube. Alberto responde a denúncia com base no artigo 243-F do CBJD (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto). Alberto foi punido com multa de R$ 500 e suspensão de quatro jogos.

Já Pedro Botelho foi expulso aos 46 minutos do segundo tempo, segundo a súmula, por atingir o jogador adversário, Alex Alves com um carrinho frontal, na altura do tornozelo, na disputa de bola, com uso de força excessiva, que incluiu o jogador no artigo 254 do CBJD. Botelho pegou um jogo de suspensão, que deverá sem cumprido no ano que vem e em competições nacionais.