Antonio Lopes tem em 2011 os piores números entre os oito técnicos que trabalharam no Atlético desde 2009, quando Marcos Malucelli assumiu a presidência. O atual treinador tem 33% de aproveitamento dos pontos disputados na atual passagem. Em dez jogos, todos pelo Campeonato Brasileiro, foram duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Antes, a pior performance em números era de Waldemar Lemos, com 37%, em dez jogos no Brasileirão de 2009. A melhor marca é de Geninho, que ficou no clube de fevereiro a abril de 2011, com 83% – oito vitórias, um empate e uma derrota. Foram oito jogos pelo Campeonato Paranaense e dois pela Copa do Brasil.

Os piores números da Era Malucelli poderiam ser atribuídos a Leandro Niehues, que teve 0% em 2011 – dois jogos e duas derrotas. No entanto, nessa ocasião comandou o time apenas como interino. Auxiliar da comissão técnica permanente, ele assumiu a equipe em duas outras oportunidades, quando teve a possibilidade de ser efetivado – durante os estaduais de 2010 e de 2011. Se conseguisse bons resultados, ficaria com o cargo de treinador. Nessas duas passagens, teve 52% em 18 jogos de 2010 (Paranaense, Copa do Brasil e Brasileirão) e 60% no início de 2011 (Paranaense e Copa do Brasil).

Considerando apenas o Campeonato Brasileiro, os piores números são de Adilson Batista, em 2011, com 5% de aproveitamento — um empate e cinco derrotas em seis partidas. O segundo pior é Geninho em 2009, com 6% — um empate e quatro derrotas. O terceiro pior é Niehues em 2010, com 20% — uma vitória, um empate e três derrotas. Por coincidência, essas três passagens ocorreram entre a 1ª e a 6ª rodada do Brasileirão de 2009, 2010 e 2011. Ou seja, largar com derrotas no campeonato nacional foi uma das marcas da Era Malucelli.
O melhor desempenho desde 2009, contando apenas o Brasileirão, foi de Carpegiani, em 2011, com 57% de aproveitamento – 11 vitórias, cinco empates e seis derrotas.


Na Baixada

Final (I)
O zagueiro Gustavo Lazzaretti admitiu que o clima para o jogo de domingo é de final de campeonato. Para  a gente, é uma final. Todo mundo tem consciência disso. Mas não pode transformar isso numa pressão ainda maior na nossa cabeça. Vai ser um jogo complicado e temos que saber como jogar, declarou o zagueiro do Atlético.

Final (II)
Domingo, na Arena, o Atlético (18º do Brasileirão, com 28 pontos) enfrenta o Ceará (32 pontos), num confronto direto contra o rebaixamento. Para o torcedor é complicado o momento que a gente está vivendo. Mas espera que torcedor possa nos apoiar mais uma vez. Tem que fazer pressão no adversário, afirmou Gustavo.