Não pode haver erros, mas sim dedicação até o último minuto neste jogo importante da Libertadores. Se pensarmos bem, jogar pelo empate às vezes faz o time se comportar de uma maneira mais retranqueira. É exatamente aí que os jogadores têm que tomar ciência de uma coisa: jogar os 90 minutos em cima do adversário não será possível, mas de maneira nenhuma deve-se jogar retrancado.
Passando de fase, temos as oitavas e com superação podemos muitos bem chegar às quartas de finais. Aí, meu camarada, com a Baixada pronta, pode ter certeza que a torcida faz o resto. Muito podem achar cedo para ter esse pensamento, mas sabemos que para o Atlético nada é impossível. Então, rapaziada, coração no bico da chuteira e vamos lá. Para cima deles, Atlético!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa
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O primeiro desafio de Roth no Alto da Glória
Celso Roth chegou ontem e dois dias depois irá comandar o time do Coritiba. Sua estreia será num jogo decisivo, pela Copa do Brasil, contra o Cene, no Couto Pereira.
Os reflexos da mudança de comando devem começar a surtir não tão imediatamente. Mas não se tem tempo para esperar. É se classificar para a segunda fase da competição nacional. O ritmo incessante de jogos é uma característica do futebol brasileiro. Temos que conviver com isto e Roth já chega tendo que dar resultado. Vale o quanto pesa.
Contra o time do Mato Grosso do Sul, acredito que terá que ser mais na base da raça do time e do grito da torcida. Mudanças táticas, de estilo de jogo e de estratégia de jogo só para as próximas semanas. A começar pela mudança no sistema defensivo. É esperar para ver.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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São Drubscky?!
Ricardo Drubscky é um operário do futebol. Não tem grife. Suas coletivas enchem de preconceitos a geração de catedráticos do esporte que jamais suaram dentro de um campo.
Formado em Educação Física, o hoje treinador começou sua jornada como preparador físico no Cruzeiro, onde subiu da base para o profissional, tendo atuado na função no Equador, na Universidad Católica. Após, foi auxiliar técnico em Portugal, treinador de juniores no Japão, retornou ao país para atuar como gerente e coordenador do departamento de futebol em equipes como Cruzeiro, CAP, Ipatinga, América e Atlético-MG.
Já como treinador conquistou o Paraibano de 2002 e a Série D em 2011 com o Tupi-MG; talvez pouco para alguém já rodado.
O importante para o paranista é o perfil do mesmo, dito por quem com ele trabalhou: trata-se de alguém simples, correto, conservador, com perfil disciplinador, bom de grupo e experiente com jovens.
O Paraná preferiu mudar a forma de atuar e, ao invés de apostar em perfis inovadores e com potencial (que nem sempre correspondem), vai na segurança, dentro de suas possibilidades financeiras.
Drubscky não é um santo milagreiro. Mas poderá, por seu perfil, ajudar a criar uma personalidade batalhadora no elenco que, com alguns reforços, dispensas necessárias e salários em dia, poderá sim regressar à primeira divisão. No CAP, obteve porcentual de aproveitamento, no retorno à primeira, de 65,6%.
Para aplacar os catedráticos, lembro que Drubscky é autor do livro O Universo Tático do Futebol – Escola Brasileira.
Que siga na sua senda de não inventar e seguir sendo um decente operário do futebol!
Força Tricolor!!!

David Formiga
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