Suécia — A Ásia registrou o maior número de conflitos armados em 2008 de acordo com dados do relatório anual do Instituto de Pesquisa de Paz Internacional de Estocolmo (conhecido pelas iniciais Sipri), divulgado ontem. O documento também mostra aumento no número de confrontos armados. Em 2008, o instituto registrou 16 conflitos em 15 localidades, ante 14 conflitos ano anterior. Na Ásia, o Sipri registrou conflitos ativos no Afeganistão, Índia, Mianmar, Paquistão, Filipinas (que aparece na lista duas vezes) e no Sri Lanka.

Ocidente
Líbano — O resultado final das eleições gerais no Líbano, divulgado ontem pelo governo, mostra que as facções pró-Ocidente do país derrotaram o Hezbollah e seus aliados, em uma apertada disputa eleitoral. De acordo com o boletim final da votação, lido nesta segunda-feira pelo ministro de Interior, Ziad Baroud, o bloco pró-Ocidente obteve 68 das 128 cadeiras em disputa nas eleições de domingo e reterá a maioria no Parlamento. A aliança liderada pelo Hezbollah conquistou 57 cadeiras.

Condenados
Coreia do Norte —  Um tribunal da Coreia do Norte condenou ontem duas jornalistas dos EUA a 12 anos de prisão num campo de trabalhos forçados, informou a estatal Agência de Notícias Central Coreana. “O julgamento confirmou o grave crime que elas cometeram contra a nação coreana e a violação ilegal da fronteira”, disse a agência. Laura Ling e Euna Lee foram presas por guardas de fronteira norte-coreanos em 17 de março, quando apuravam informações para uma reportagem sobre refugiados em fuga do país.

Repressão
Índia — Forças de segurança abriram fogo contra manifestantes na Caxemira indiana ontem, ferindo pelo menos sete pessoas, duas das quais gravemente, no pior confronto desde que os ânimos foram acirrados na semana passada, após a morte de duas mulheres jovens. Moradores afirmam que as mulheres foram estupradas e mortas por soldados indianos e realizaram manifestações que se espalharam pelo vale da Caxemira.

Parlamento
Bélgica — Os conservadores europeus superaram os socialistas e diversos grupos de extrema direita avançaram nas eleições para o Parlamento Europeu, marcadas por uma abstenção recorde de eleitores, mostraram os resultados divulgados ontem. Apenas 43% dos 375 milhões de eleitores europeus votaram. Nos países com maiores colégios eleitorais, os eleitores também puniram partidos conservadores envolvidos em escândalos políticos.