Diferença

Jogando no estádio que hoje pertence à União, o Atlético ganhou deles, mostrando que ficou bem claro quem está disputando para ir para uma Libertadores e quem está jogando para não cair para a Série B. Depois de todos os contratempos desta partida, a diretoria atleticana tem que ter mais atenção para situações como esta. Não venham mais prejudicar o torcedor atleticano. Outra situação é liberar a festa, liberar a livre circulação dentro da Baixada, preservando os lugares mais caros colocando fiscais, como era antes, e o povão volta a fazer a festa. E os quarenta mil sócios aparecerão. Mário, cuida da parte de business, e no futebol coloque profissionais à altura. O resto deixa com a torcida. Existem situações que com um simples bom senso se resolvem!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Torcida fantástica, time fraco, diretoria péssima!
Escrevo logo após o fim do AtleTiba. Não preciso nem esperar o fim da rodada para escrever o que venho escrevendo desde o inicio do ano: infelizmente, o time do Coritiba é fraco tecnicamente e muito provavelmente irá lutar contra as dificuldades da proximidade da ZR até o fim do Brasileirão 2016.
O AtleTiba foi emblemático para mostrar o quanto difícil as coisas estão. Tudo fruto dos erros grotescos no planejamento (falta dele) no futebol coritibano. O time do AtleTiba foi a cara, voz e alma da diretoria Coxa Maior: um fiasco.
O time coxa-branca parecia jogar ao ritmo das declarações das lideranças do Clube: enfadonhos, cansativos, burocráticos, sem alma, sem coração, sem emoção.
Falta ao Coritiba atual uma identidade com a sua Torcida. Levamos 10.287 torcedores ao Alto da Glória. “Eles”, 6.684 pagantes na Vila. O resumo é o seguinte: a Torcida do Coritiba é fantástica, o time é fraco e a diretoria é péssima!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Outubro vermelho
Não venho aqui falar do livro de Tom Clancy ou da revolução comunista na Russia, mas da situação paranista, que está cada vez pior. A falsa tranquilidade na vitória de 5 a 3 frente o CRB não afastou os temores sobre o futuro da equipe em 2017. Frente ao praticamente rebaixado Joinville, o Paraná perdeu novamente, mais por seus próprios defeitos que por méritos do oponente.
Mas dizer o que de um treinador que está acostumado ao insucesso? Como condenar Lucas Taylor, Wendell, Zé Roberto, Wellington Reis, Uchoa, Fernandes, Núbio e Lúcio Flávio? A culpa, aliás, responsabilidade é de quem permite que esse seja o elenco para uma competição nacional. Aqui, entenda-se, todos aqueles que levaram o Paraná estar na situação em que se encontra. O site Chance de Gol parece ser mais otimista que os próprios paranistas, dando o porcentual de 6,4% para a queda do Paraná.
Faltam ainda sete rodadas e o Paraná está a seis pontos da ZR. Fato é que no segundo turno o time tem aproveitamento de rebaixado e, caso siga na atual divisão, precisa encarecidamente prestar homenagem a Bragantino, Tupi, Sampaio Correa e ao próprio JEC. Ainda restam confrontos diretos contra Tupi e Bragantino em plena Vila Capanema. Nesses, o Paraná precisa vencer.
Setembro foi vermelho, outubro idem. Para que 2017 não seja desastroso, o intrépido Bob Fernandes deve armar uma equipe sem invencionismos, atenta apenas ao que pode fazer em campo. A orientação de Bob (ou de quem for) sobre apenas manter em campo jogadores (aguerridos) parece ser uma opção nada inteligente. Colocar o brioso Reis no lugar de Lucas Otávio compromete a transição da equipe. Tal lógica, aliás, parece muito com aquela que Martelotte falou em uma das suas derradeiras coletivas. Será essa a opinião de Bob ou a do verdadeiro regente do futebol Tricolor?
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]