O FBI vai investigar as denúncias feitas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico de pessoas no Brasil de que a ONG Limiar, que fazia intermediação de adoções nos EUA e no Brasil, mesmo sem autorização, estaria cobrando entre US$ 9 mil e US$ 20 mil dólares por processo de adoção, sob o pretexto de falsas doações.

No dia 24 de abril, Walter Kerr, diplomata da embaixada dos EUA em Brasília, esteve na Câmara Federal a convite dos membros da CPI para analisar os casos de adoções intermediados pela ONG. O diplomata levou as denúncias da CPI ao embaixador americano no Brasil, Thomas Shanon, que acionou o FBI para que analise as suspeitas.

A ONG tem escritórios em quatro estados brasileiros e no Texas (EUA). No Paraná e em São Paulo há registros de casos de adoções suspeitas intermediadas pela ONG Limiar e que já estão sob investigação da comissão de inquérito.

As informações são do escritório da assessoria do deputado federal Fernando Francischini, vice-presidente da CPI.