Nesta segunda-feira, após a derrota de 4 a 0 para o Santos, aumentaram os rumores de que os jogadores do Atlético estariam se desentendendo, piorando a crise do time que continua na 16 ª colocação do Campeonato Brasileiro.

Por isso, o vice-presidente de Futebol do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, fez questão de revelar a união dos atletas atleticanos, em entrevista no site oficial do clube. “O clima na Arena e no CT do Caju está normal, não há nada demais e tão pouco esse clima desfavorável como estão falando na imprensa. O nosso problema é de classificação no Campeonato Brasileiro, mas não há briga e nem crise entre os jogadores”, comentou o vice-presidente.

As especulações surgiram após a desclassificação da equipe rubro-negra na Copa Sul-Americana, quando o atacante Rafael Moura falou sobre a atitude da equipe em campo. “Todos viram, no jogo contra o Chivas, o desentendimento do Rafael Moura com o Ferreira e também com o Alan Bahia, mas isso acontece em todos os clubes. Ninguém brigou e todos os jogadores estão unidos para sair da situação em que nos encontramos”, reforçou Malucelli.

Na entrevista coletiva após o jogo, Moura usou a expressão “precisamos lavar a roupa suja”, o que foi interpretada de maneira equivocada por muitos, mas aceita pela diretoria rubro-negra. “Isso é uma expressão que ouvimos de todos os jogadores. Eles se reúnem sempre e ´lavam a roupa suja´. Não há clube que não exista reunião para lavar a roupa suja. Não sei por que se dá tanta ênfase quando se fala das coisas do Atlético Paranaense”, acrescentou Marcos Malucelli.

Até o final do Campeonato Brasileiro, o Furacão tem cinco jogos em casa e se vencer todos, deve se garantir na primeira divisão da competição. “Temos um planejamento de atingir de 43 a 45 pontos até o final do Brasileiro, que são os cálculos para não cair. Nós já temos 28 e precisamos de 17 pontos. Como temos 15 pontos para disputar em casa, temos que ganhar todos, começando pelo Fluminense, que também é candidato ao rebaixamento. Então partimos deste pensamento”, concluiu Marcos Malucelli.