O tipo de pele de cada indivíduo pode ser um determinante para a ocorrência do câncer de pele. Existe até uma classificação para cada uma. A classificação de Fitzpatrick diferencia os tipos de pele em seis tipos. Esta classificação é importante uma vez que permite identificar os pacientes portadores de pele clara e de maior risco para a ocorrência do câncer de pele, vista que acima de 85% dos cânceres ocorrem nos tipos I, II e III.
Como a exposição solar tem efeito cumulativo, a doença pode surgir depois de muitos anos de exposição ao sol. Este excesso de sol, não só pode causar queimaduras e câncer na pele como insolação, desidratação e envelhecimento precoce. Além disso, sentar-se à sombra não garante total proteção. É preciso usar bloqueador solar e se proteger adequadamente com chapéu ou boné e roupas claras e folgadas. Lembre-se que os bronzeadores sem filtro solar deixam a pele mais sensível aos raios UV.
Precisamos sempre buscar novas estratégias para chamar a atenção das pessoas para atitudes preventivas em relação a fatores de risco, além de reconhecerem sinais de suspeita da doença, com isso procurando logo um médico e permitindo o diagnóstico precoce. Muitas vezes o que falta é informação, por isso estamos promovendo esta campanha, afirma a representante dos acadêmicos do Hospital Erasto Gaertner, Ana Luísa Bettega.

A classificação de Fitzpatrick

I – pele muito clara, sempre se queima e jamais se bronzea

II – pele clara, sempre se queima, às vezes se bronzeia

III – pele menos clara, algumas vezes se queima, às vezes se bronzeia

IV – pele pouco escura, às vezes se queima, sempre se bronzeia

V – pele muito escura, jamais de queima, às vezes se bronzeia

VI – pele negra, jamais se queima e sempre se bronzeia

Fonte: Setor médico/PMPR