Um mundo de Wi-Fi livre. Esse é o slogan ambicioso da empresa espanhola Fon, que teve uma boa ideia: por que não aproveitar parte da conexão dos usuários para criar uma boa cobertura de Wi-Fi? A empresa opera com um roteador específico, comprado pelos usuários, que divide a conexão e dedica parte dela a construir a rede da Fon. Com isso, o usuário pode se conectar em qualquer um dos hotspots que a empresa já tem no mundo — hoje são quatro milhões. Há alguns no Brasil, mas a Fon não opera oficialmente por aqui. No País, há poucas empresas na área. A maior fornecedora de Wi-Fi em espaços públicos no Brasil é a Vex, empresa surgida em 2002 que hoje tem 1,8 mil pontos de acesso em 140 cidades brasileiras. Nenhum deles é gratuito. Para usar a rede, o usuário pode pagar uma mensalidade de R$ 20 ou usar duas horas de internet por R$ 10.

Encontrar um ponto de Wi-Fi grátis é difícil, mas não impossível. E a tendência é que a rede wireless gratuita cresça. Em São Paulo, a operadora Net está implantando um projeto-piloto com algumas centenas de pontos de Wi-Fi livre — mas só para seus assinantes de planos de banda larga.Por enquanto, quem quiser saber se há Wi-Fi livre no seu caminho, consulte antes de sair de casa sites como o Wi-Fi Livre, que busca pontos de acesso gratuitos por tipo de estabelecimento e localização (e tem avaliações dos usuários) e o Mapa Wi-Fi, que usa o Google Maps para marcar os pontos com conexão.