O julgamento da invasão dos torcedores ao gramado do Couto Pereira tem data para acontecer no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD): a próxima terça-feira, 15 de dezembro. Neste dia, a seguinda comissão do Tribunal vai apreciar os acontecimentos  no gramado do Couto Pereira após a partida entre Coritiba e Fluminense, no último domingo.
Por ora, o STJD determinou a interdição do estádio Couto Pereira. O pedido foi movido pelo procurador-geral do STJD, o paranaense Paulo Schmitt. O estádio ficará interditado até o julgamento em última instância dos episódios. A sessão da próxima terça-feira é em uma comissão disciplinar, portanto, em primeira instância. A próxima será na instância superior (tribunal pleno). Ou seja, o caso pode ser resolvido apenas em 2010.
A princípio, o Coritiba será representado pelos advogados Guistavo Nadalin e Itamar Cortes. Mas, segundo a imprensa do Rio de Janeiro, eles terão a ajuda do vice jurídico do Botafogo, o advogado José Mauro do Couto Filho, contratado excepcionalmente para esse caso.

NO COUTO
Depoimento
Ontem, o presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, prestou depoimento sobre a confusão, no Centro de Operações Especiais (Cope), da Polícia Civil do Paraná. Além dele, o diretor de marketing Eduardo Jaime também deu declarações à polícia. Cirino repetiu o que havia dito na terça-feira: que chegou a ser ameaçado de morte por torcedores. As ameaças estão sendo investigadas pela polícia. Também prestaram depoimento os dois torcedores presos acusados de participar do quebra-quebra.