Repórter do noticiário de celebridades TV Fama, Mônica Apor, a jornalista que é a capa da Playboy de julho, disse na coletiva de imprensa que as provocantes fotos do ensaio podem até mesmo ajudar na sua carreira na Rede TV!. Perguntada sobre como proceder caso receba uma cantada de uma celebridade que tenha visto a revista, ela não titubeia: Tenho que tirar proveito, né? Enquanto ele me paquera e me dá abertura, já vou perguntando se ele está solteiro, afirma.
A solteríssima Mônica já imagina receber cantadas de seus galãs de preferência, após a revista chegar às bancas. Em primeiro lugar tem que ser homem, porque muitos deles não gostam da fruta. Eu gosto de um tipo como o Marcello Novaes, o Malvino Salvador, diz, especulando. De concreto mesmo, ela disse que dedicaria sua primeira revista ao apresentador José Luiz Datena, personagem do Entrevistão dessa edição, ou à Fernanda Young – a escritora e apresentadora de TV, que posou em novembro de 2009, rendeu para Apor sua melhor entrevista com capas da Playboy. Durante sua coletiva, a Fernanda Young soltou uma frase impagável, bem a cara dela: bom mesmo é pensar de parar no que os outros falam, ligar o dane-se e ser feliz, conta.
Hoje, Mônica esteve do outro lado da bancada, ocupando o lugar da celebridade que tantas vezes foi sua fonte. Me sinto mais confortável no lado de lá do que aqui. Não me sinto uma celebridade, riu. Mas me sinto reconhecida pelo meu trabalho na Rede TV!, até porque não estaria aqui se não fosse bem sucedida no meu trabalho. Ela também contou outra vantagem por trabalhar em TV. Como todos vocês são meus amiguinhos, ninguém vai ‘gongar’ meu ensaio, disse, brincando com os jornalistas.
O ensaio passa por esse conceito de inversão de papéis – por sugestão da repórter, ela encarnaria o estereótipo de uma celebridade avessa a jornalistas. Para isso, chamou cerca de dez fotógrafos com quem trabalhano dia-a-dia da profissão (pautas, eventos, coletivas), para encenar a típica cena na qual evita os paparazzi, empurrando-os e, num momento de fúria, chegando mesmo a insultá-los. Quando chegou a hora de tirar o roupão diante de vários caras que me conheciam, pensei: ‘eles nunca vão me olhar com a mesma cara’, confessa. Mas o mais importante é que eu tive liberdade total para fazer o ensaio do jeito que eu queria. E a equipe da Playboy é ligada na tomada 220, todos tornaram o ensaio uma experiência muito divertida.
A preparação para o ensaio não envolveu períodos de extrema malhação ou dietas rigorosíssimas. Foi normal, apenas tomando cuidado para controlar o apetite caso comesse demais em um dia, aquele regime por compensação básico. Apor contou que colocou 250 ml silicone em cada um dos peitos antes do ensaio, mas isso não fez parte de sua preparação. Eu já queria fazer isso há bastante tempo. Eu posaria sem silicone numa boa, completou.
A bela também comentou a notificação que recebeu de um site de relacionamentos para retirar a foto da capa de julho que ilustrava o seu perfil. Só pode ter sido denúncia de uma invejosa, uma recalcada, disse, alegando que o perfil de amigos pessoais e do próprio fotógrafo Ângelo Pastorello, autor dos clicks, continuou a portar com a imagem da capa. O meu perfil é bem restrito, só adicionei uns trezentos e poucos amigos.
