Encher o carro com a mais alta tecnologia não é a única opção para distrair as crianças no banco traseiro. A artista plástica Mariana Lima prefere que os filhos Francisco, 7 anos, e Vinícius 5 anos, levem brinquedos, jogos de tabuleiro e cadernos para desenhar.

Pais que simplesmente providenciam uma distração (eletrônica ou não) para os filhos ficarem quietos na estrada não ajudam o desenvolvimento social dos pequenos. “É melhor aproveitar esse momento para resgatar a convivência familiar”, diz a psicóloga infantil Patrícia Gugliotta. “Filme no carro é bom quando a família sai do plano individual e conversa sobre os temas do vídeo. Só para sossegar os filhos, é ruim”.
A pedagoga Maria Angela Carneiro sugere algumas brincadeiras para as viagens, bem mais baratas do que os eletrônicos. Para as crianças mais velhas o ideal são jogos de batalha naval, tabuleiro, quebra-cabeça e jogo da velha. Já os menores gostam mais de adivinhação, de contar histórias (até usando fantoches) e cantar músicas.
Existem livros infantis que ajudam a escolher a brincadeira da viagem. Confira algumas delas em www.mapasmentais. com.br/modelos/modelos.asp .