Impulsionado pelo aquecimento imobiliário, o mercado de seguros para residências cresceu 19% até agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). No Paraná o número passou de 41,2 milhões para 49,6 milhões, o que corresponde a um crescimento superior a 20%.

O seguro para casas hoje é vendido em pacotes que podem incluir garantia contra incêndio, raios e explosão. São diversas opções que o cliente pode escolher, por exemplo, em sua cobertura de assistência pelo atendimento a linha branca, na qual máquinas de lavar roupa e louça, geladeiras, freezers e fogão contam com assistência técnica especializada a custo zero da mão de obra. “A cultura desse seguro está nascendo no Brasil e há espaço para crescimento, conta o diretor técnico da Bergus Corretora de Seguros, Aderbal Amaro.

Saiba alguns itens que se pode segurar

– Pode-se segurar a propriedade contra danos materiais, roubos, problemas na execução da obra, incêndios, catástrofes naturais, impacto de veículos ou mesmo de problemas de saúde do proprietário.

– Os preços são sempre definidos de acordo com as coberturas e os valores do imóvel. Para danos físicos, por exemplo, o parâmetro de cálculo é o valor da avaliação inicial da unidade.

Um detalhe importante é que muitas empresas não emitem apólice se o imóvel for de madeira ou for revestido por material que se incendeie facilmente. A maioria das seguradoras também não indeniza em casos de roubo e furto de bens como jóias, metais preciosos e dinheiro. Já para obras de arte, há seguros específicos.