De acordo com um estudo realizado com 400 homens e mulheres na Inglaterra, pessoas com baixa instrução são mais propensas a envelhecer mais rápido. A pesquia foi feita através da análise de amostras de DNA, que sugeriram que o envelhecimento celular é mais avançado em adultos sem qualificação, quando comparados com pessoas que têm diploma universitário.

Para especialistas a educação pode ajudar as pessoas a adotar hábitos mais saudáveis. A Fundação Britânica do Coração disse à BBC que o estudo realizado em Londres, publicado na revista “Cérebro, Comportamento e Imunidade”, reforça a necessidade de combater as diferenças sociais.

Já há estudos que mostram a relação entre as divisões de classe social e índices de saúde. Indivíduos de classes sociais mais baixas são mais propensos a fumar mais, praticar menos exercícios e ter menos acesso a tratamentos de saúde de qualidade, comparados com pessoas com melhores condições financeiras.

Mas o novo estudo indica que a educação pode ser um determinante mais preciso. Os pesquisadores acreditam que a instrução pode capacitar as pessoas a tomarem decisões melhores, afetando a saúde a longo prazo. Eles também sugerem que pessoas bem qualificadas podem ser menos submetidas a períodos de estresse muito longos, ou mais capazes de lidar com o estresse.