Um grupo de voluntários é responsável por minimizar o abandono de vários cães e gatos que perambulam pela capital. Ieda Ferreira Andrade é uma das organizadoras da Feira de Adoção de Animais, que acontece todos os sábados no Centro Cívico.
Para ela, o poder público poderia ajudar o trabalho do grupo, realizando a castração dos animais. Castrando os bichos de rua, poderíamos reduzir gradativamente o aumento desta população. É um ciclo. Bicho abandonado reproduz com outro e se tem mais filhotes abandonados, não acaba nunca, detalha a voluntária. Segundo Ieda, já foram pedido à prefeitura — por meio der intermediação de vereadores — o custeio da castração e um local apropriado para a realização da feira. Todos os custos correm por conta dos voluntários, que improvisam a feira numa barraca, sujeito às condições do tempo, enfatizou.

Segundo ela, um animalzinho tem custo médio de R$ 80, incluídos a castração, vacina, combater os vermes e a ração. Sobrevivemos apenas da ajuda da comunidade, conclui.
A presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac), Soraya Simon, mantém 900 animais que antes estavam abandonados pelas ruas
Todos os dias recebemos chamados de casos. Só em um dia de junho (dia 29) foram quatro. Além do que, somos nós que trabalhamos na prevenção, nas campanhas de posse responsável e no acolhimento dos animais, conta Soraya. Na Spac, são mantidos cerca de 900 animais que antes estavam soltos ou abandonados nas ruas. (RV)