A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou por meio de nota que a mancha do óleo que vazou do Campo do Frade, sob responsabilidade da petroleira americana Chevron, tinha nesta terça-feira (21) área de 2 km² e extensão de 6 km. Quatro dias antes, na sexta-feira (18), a área da mancha era de 12 km², segundo a ANP.

O acidente aconteceu no dia 7 de novembro, na Bacia de Campos, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Segundo a ANP, a mancha continua se afastando do litoral.

O tamanho da mancha de óleo está sendo acompanhado por sobrevoos realizados por um helicóptero da Marinha, com a ajuda de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ANP também afirmou que, a partir da análise das últimas imagens submarinas captadas pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), a “fonte primária do vazamento está controlada”.

Já a Chevron informou, também por meio de nota, que “devido às ações de resposta e às condições do tempo, o tamanho da mancha, nesta terça-feira, é de cerca de dez barris”. A Chevron, como a ANP, também afirma que o movimento da mancha continua sendo na direção sudeste, sem aproximação da costa.

Na segunda-feira (21), o Ibama multou em R$ 50 milhões a Chevron pelo vazamento. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a empresa está sujeita a sofrer novas multas.