A greve está mantida.  Os porteiros de Curitiba, parados desde a noite de segunda-feira (26), participaram de uma reunião no Ministério do Trabalho na tarde desta quarta-feira (28) para resolver o impasse com a classe patronal por intermediação da Justiça. Entretanto, os trabalhadores rejeitaram a proposta feita pelo Secovi-PR (Sindicato da Habitação e dos Condomínios), conforme relatou  Hélio Rodrigues da Silva,  presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios do Paraná (Sindicon).

“Não teve nenhuma alteração na propsota que eles apresentaram para os trabalhadores de Ponta Grossa e os porteiros e zeladores daqui não aceitam esta oferta do Secovi”, disse Silva.
A proposta do Secovi aceita em Ponta Grossa previa reajuste de 10,5% no salário na média. Os porteiros e zeladores reivindicam reajuste salarial de 15%. Eles também querem cesta básica de R$ 150 e que a data-base seja adiantada.
A presidente do Secovi-Pr, Liliana Ribas Tavarnaro, afirmou, antes da reunião, que não há condições para conceder esse percentual.

“Temos um número bom participando da greve, na faixa de 500 a 600 porteiros, e já dá para fazer um barulho legal”, afirmou o presidente do Sindicon.
O sindicato nao soube precisar quantos prédios em Curitiba estão sendoa fetados pela paralisação. Segundo o Secovi, porém, o número de edifícios que ficaram sem nenhum profissional na capital é pequeno.
Novas manifestações estão previstas nos próximos dias, segundo informou Silva.

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