A agência de estatísticas Eurostat anunciou que a taxa de desemprego na Eurozona estabeleceu um recorde em 15 anos, alcançando 10,9%. 

A Eurozona é formada por 17 países. Os que apresentaram número mais elevados de desemprego foram a Espanha (24,1%, recorde absoluto entre os países desenvolvidos) e a Grécia (21,7%). Os menores índices foram registrados na Áustria (4,0%) e na Holanda (5,0%). 

“A taxa de desemprego corrigida pelas variações sazonais na zona do euro alcançou 10,9% em março de 2012, contra 10,8% em fevereiro”, afirma um comunicado da Eurostat. A agência estima que haja 17,365 milhões de homens e mulheres desempregados no bloco. Nos 27 países da União Europeia, o desemprego ficou estável em 10,2%, equivalente a cerca de 24,8 milhões de pessoas.

Vários países da zona do euro já estão em recessão ou prestes a entrar. As medidas de austeridade que têm sido adotadas por governos europeus tendem a piorar a situação, causando desconfiança nos consumidores e empresários, prejudicando o crescimento e obrigando que mais cortes orçamentários sejam feitos.

Dentro da zona do euro, o desemprego também subiu no Chipre, na Itália, na Holanda e em Portugal; ficou estável na Bélgica, na Finlândia, na França, na Alemanha, em Luxemburgo e em Malta e caiu na Áustria, na Irlanda, na Eslováquia e na Eslovênia. Não havia dados para Estônia e Grécia.