México — Autoridades mexicanas encontraram ao menos 49 corpos mutilados em uma estrada do município de Cadereyta, no estado de Nuevo León, norte do país, informaram fontes da polícia. Os corpos — entre eles seis mulheres — foram achados no quilômetro 47 da estrada La Reynosa, nas proximidades da comunidade San Juan. Os peritos da Procuradoria e do Serviço Legista de Nuevo León estão realizando a análise das vítimas e recolhendo evidências. Fontes policiais que foram até o local explicaram que o alerta ocorreu durante a madrugada, depois que as autoridades receberam uma ligação sobre os corpos mutilados ao lado da estrada. A maioria deles estava em bolsas de plástico. Os autores do massacre deixaram um recado escrito ao lado dos corpos, mas seu conteúdo não foi revelado. O crime gerou uma mobilização de todas as corporações de segurança — entre elas o Exército mexicano e as polícias federal, estatal e municipal — que mantêm a região isolada. Hoje, as autoridades devem emitir um comunicado oficial sobre o crime.

Indignados
Espanha — Os coletivos que formam o movimento 15M voltarão a tomar as praças das cidades espanholas ontem, para “continuar demonstrando sua indignação” após as manifestações de sábado, nas quais foram registradas várias detenções. Durante a madrugada, 18 manifestantes foram detidos e dois policiais sofreram lesões leves, quando as forças de segurança despejaram cerca de 200 “indignadois. Os desalojados permaneceram na praça após o término da concentração cuja permissão expirava às 22h (17h em Brasília) do sábado, mas que foi prolongada até a meia-noite (19h em Brasília) para a celebração de uma assembleia. A Polícia também retirou as lonas que tinham sido instaladas pelos “indignados” para fixar ali o local de reunião de grupos de trabalho para a elaboração de propostas alternativas aos problemas econômicos, políticos e sociais.

Cruz Vermelha
Colômbia — As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram a presença de um representante do novo governo da França, da ex-senadora Piedad Córdoba e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para libertar o jornalista francês Roméo Langlois, informou ontem à Agência Efe uma fonte da organização humanitária. Langlois está em poder das Farc desde 28 de abril, quando a guerrilha atacou um grupo de policiais e militares durante uma operação antidrogas no departamento do Caquetá. O jornalista estava realizando uma reportagem sobre a ação. A Cruz Vermelha acrescentou que o organismo trabalhará para atender o pedido e reiterou que sempre esteve disposto a colaborar com a libertação de Langlois. O correspondente da rede de televisão “France 24” e do jornal “Le Figaro” foi declarado “prisioneiro de guerra” pelas Farc. O governo colombiano e de outros países do mundo condenaram o sequestro do jornalista e exigiram que as Farc o liberte imediatamente e sem condições.

Al Qaeda
Iemên — Pelo menos 28 militantes da Al Qaeda e onze soldados iemenitas morreram ontem o no sul do Iêmen, elevando para 63 o número de vítimas fatais de ambos os lados desde que o Exército lançou no sábado uma ofensiva contra a organização terrorista. Fontes militares informaram que os combates mais sangrentos ocorreram nesta manhã na zona de Al Hurur, a 20 quilômetros de Yaar, principal enclave da Al Qaeda na província de Abian, onde pelo menos 22 jihadistas morreram e dezenas ficaram feridos. Nessa mesma região, seis soldados perderam a vida e outros nove ficaram feridos, acrescentaram as fontes. Na cidade de Zinyibar, capital de Abian, seis membros da Al Qaeda e cinco militares morreram

Negociações
Grécia — O presidente da Grécia, Carolos Papoulias, convocou os líderes dos três principais partidos do país e a formação de centro-esquerda Dimar para uma nova negociação para formar um Executivo de coalizão que evite novas eleições hoje, informou o canal público “NET”. Participarão da reunião Antonis Samaras, do partido conservador Nova Democracia; o social-democrata Evangelos Venizelos, do Pasok; Fotis Kouvelis, do Dimar; e o líder do esquerdista Syriza, Alexis Tsipras.