Representantes do governo federal e dos governos do Distrito Federal e de Goiás assinaram nesta quinta-feira (28) um protocolo de intenções para a elaboração de estudos de viabilidade para a ferrovia que ligará Brasília, Anápolis e Goiânia.

O protocolo é o documento que indicará a modelagem para concessão e operação da linha do trem que será dedicada a transporte de cargas e de passageiros. A previsão é de que o trem atinja a velocidade de 120 quilômetros por hora.

Com 20 milhões de consumidores, [esta região] será o segundo mais importante eixo econômico do país, perdendo apenas para o eixo Rio-São Paulo, e que terá, ainda, o maior PIB [Produto Interno Bruto] per capita [brasileiro], disse, durante a assinatura do protocolo, o governador de Goiás, Marconi Perillo, ao se referir aos perfis industrial de Anápolis, de serviços, em Goiânia, e administrativo da capital federal.

Segundo Perillo, serão necessários investimentos de cerca de R$ 700 milhões para viabilizar a obra.
Para o diretor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado, a obra é prioritária. Terá prioridade zero, por sua importância para integrar a Região Centro-Oeste, conectando-a a Ferrovia Norte-Sul.

É fundamental a preparação de estudos de viabilidade, tanto para a fase de implementação como de manutenção e operação da ferrovia, para evitarmos riscos, ponderou presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco.

A Valec é uma empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, que atua na construção e exploração de infraestrutura ferroviária do país.