Ontem, peritos e delegados da Polícia Federal fizeram um dia de paralisação, também reivindicando a reposição salarial, que não acontece dedes 2006, e melhores condições de trabalho, que inclui a contratação de mais profissionais. De manhã, eles se reuniram na sede da PF no Paraná, localizado no bairro Santa Cândida, em Curitiba, para um café da manhã.
Do lado de fora, os policiais federais também faziam uma manifestação com faixas. Nesta semana eles fizeram manifestação no Aeroporto Afonso Pena com pnafletagem.
O Ministério do Planejamento diz que vai apresentar na próxima terça-feira, às 20 horas, uma contraproposta às reivindicações dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal que estão em greve. Representantes dos policiais se reuniram ontem com o Secretário de Relações do Trabalho do ministério, Sérgio Mendonça, para apresentar as reivindicações da categoria: reestruturação da carreira, tabela salarial no mesmo patamar de outras categorias de nível superior (como os delegados).
O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Roberto Polônio Barreto, disse que a categoria não abre mão da reestruturação e espera que a contraproposta do governo deixe abertura para que seja debatida.
MPF — Outra categoria federal que começou greve em Curitiba foi a dos servidores do Ministério Público Federal. Ontem, eles realizaram uma manifestação no início da tarde em frente ao prédio do MPF. Eles reivindicam a autonomia orçamentária da Procuradoria Pública, além dos reajustes, inclusive reposição da inflação, que não ocorre desde 2006. Servidores do Ministério Público do Trabalho também realizaram assembleia ontem, mas por enquanto estão com indicativo de greve, mas sem paralisação. São cerca de 36 categorias em greve no País neste momento.