Los Angeles é uma supermetrópole californiana que as pessoas amam ou odeiam. Esse contraste realmente acontece dependendo do programa que for feito na cidade. O onde ir em L.A. determina para sempre o que o turista vai carregar na mochila como verdade absoluta. Por isso, prefira sempre o luxo que ela pode oferecer e tenha a melhor impressão possível do berço do cinema americano.
A primeira providência a ser tomada quando se chega no aeroporto é alugar um carro com GPS. Sem isso sua vida vira um inferno no transito caótico da cidade dos anjos. Reserve, sem pensar duas vezes, um hotel em Beverly Hills – sim, é lá que está o glamour da Califórnia. Ruas arborizadas, gente bonita passeando na calçada, bons restaurantes, ótimos bares, lojas de grife… tudo do bom e do melhor.

 

Para se hospedar, se puder, prefira a luxuosa rede canadense Four Seasons (www.four seasons.com/losangeles) que tem duas unidades em Los Angeles (as duas em Beverly Hills). Uma delas, o Beverly Wilshire, é um hotel que ficou mundialmente famoso por ter sido o palco do filme Uma Linda Mulher, com a Julia Roberts, e fica bem pertinho do circuito de compras da Rodeo Drive, um dos mais caros e sofisticados do mundo. O outro hotel, Four Seasons Los Angeles (300 South Doheny Drive), fica, numa simpática área residencial que é ótima para passear a pé pelas redondezas – as diárias começam a partir de U$455.

Nos dois hotéis o diferencial para as outras redes é o conforto do quarto, a ambientação que cuida dos mínimos detalhes, e pela excelência do atendimento que adora mimar os hóspedes. Na piscina, por exemplo, um garçom passa com bandeja prateada oferecendo toalhinhas de rosto umedecidas e geladas para os hóspedes se refrescarem do calor. Nos quartos as amenities (shampoos, sabonetes e cremes) são da famosa marca Bulgari.
Diversão é o que não falta por lá. Mas um programa imperdível é assistir o espetáculo Iris, do Cirque Du Soleil, no Kodak Theater (www.cirquedusoleil.com/en/shows/iris/tickets/los-angeles.aspx), o teatro onde acontece a entrega do Oscar.

A diversão começa antes da entrada no teatro, na famosa calçada da fama – que é bem chinfrim. Mas dá para incluir no pacote. É impressionante a imagem glamorosa que as pessoas fazem dessa calçada de estrelas dourada que, na verdade, é uma grande bobagem e faz a festa dos turistas japoneses (e suas máquinas fotográficas) e para alguns aspirantes de atores que foram para a Terra dos Sonhos. Derrotados eles se fantasiam de Homem-Aranha (entre outros heróis) para ganhar uns trocados com fotos pendurados no poste da Hollywood Boulevard. Caminhe um pouco pela calçada, reconheça o nome de alguns famosos, e corra para o teatro que o espetáculo é maravilhoso.

 

Iris é uma grande homenagem que o Cirque Du Soleil faz ao mundo do cinema. Tem tudo aquilo que a trupe do famoso circo sabe fazer (malabarismo, música ao vivo, trapezistas, comediantes) com alguns ingredientes a mais como projeções e jogos de sombras. É um verdadeiro delírio visual que custa bem mais barato que as coreografias que vem para o Brasil. O ingresso mais caro sai em torno de U$133. Mas se você preferir pode comprar no setor mais econômico (US43) e pedir para a atendente do teatro – antes de sentar!-, 20 minutos antes do espetáculo, para ganhar um upgrade de setor. E acredite, se tiver lugar sobrando (e sempre tem) eles dão um lugar melhor sem custo nenhum.

 

Na próxima semana conheça a Disneylândia da Califórnia e alguns programas duvidosos como o píer de Santa Mônica e Venice Beach.