Salvador no verão

Uma das cidades mais simpáticas do Nordeste brasileiro é Salvador. Abençoada pela Baia de Todos os Santos já foi cenário perfeito para os romances de Jorge Amado e hoje se tornou um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. Pensar em Salvador é lembrar do famoso Elevador Lacerda – que liga a cidade alta a cidade baixa, do Farol da Barra, das baianas com seus acarajés, do Mercado Modelo, bairro do Pelourinho, das famosas fitinhas da sorte de Nosso Senhor do Bonfim e da música de Dorival Caymmi: Você já foi a Bahia? Não? Então vá….
A chegada em Salvador já é um espetáculo à parte, na saída do aeroporto existe um túnel formado por bambuzais que é lindíssimo de passar. Na cidade, que é quente o ano todo, são diversas as atrações para se visitar. Não faça nada correndo, o ritmo do povo soteropolitano é bem diferente. Ao contrário da acelerada folia carnavalesca com uma dezena de trio elétricos tocando axé, a cidade anda em marcha lenta.
Para comer são inúmeros restaurantes, mas a escolha deve ser bem cuidadosa para que o turista não caia em armadilhas gastronômicas que podem fazer a viagem ir por água abaixo. Seguem algumas boas opções para experimentar a culinária baiana sem, necessariamente, se afundar no óleo de dendê, um tempero que pode revirar o estomago de quem não está acostumado.
No Pelourinho tem dois restaurantes especiais: o Sorriso da Dada (R. Frei Vicente, 5 Tel: 3321-9642), com receitas da famosa chef baiana Dadá (que ainda tem outra casa: Sabores da Dadá, no bairro Pituba), com pratos generosos e receitas saborosas. Outra opção é o restaurante Maria Mata Mouro (www.mariamatamouro.com.br ) que traz uma culinária baiana um pouco mais sofisticada, num ambiente surpreendente bem próximo a belíssima Igreja da 3ª Ordem de São Francisco. Para saciar o desejo da culinária baiana, longe do Pelourinho, tem o tradicional Yemanjá (www.restauranteyemanja.com.br ) que fica no final da praia de Armação.
Duas boas dicas de hospedagem são o Pestana Convento do Carmo (www.pestana.com/pt/pestana-convento-do-carmo/pages/home.aspx ), um hotel de luxo localizado no Pelourinho, dentro de um convento construído em 1586. O lugar é lindo. As diárias são a partir de R$380. Outra opção para quem quer ter uma vista privilegiada da Baía de Todos os Santos é o hotel Sol Victoria Marina (www.solexpress.com.br/SolVictoriaMarinaHotel.aspx ) que é confortável e traz como atração de lazer um restaurante em cima de um píer que você chega de teleférico. Diárias a partir de R$254.

Jota Freitas/Setur

Passeios turísticos é o que não faltam em Salvador. Além dos já citados no início da matéria ainda tem um tour nas belíssimas praias da Linha Verde, andar de Saveiro na Baía de Todos os Santos, ou visitar as inúmeras e belíssimas igrejas do período colonial. Mas tem um passeio que normalmente não consta nos guias turísticos: a Feira de São Joaquim, a maior feira livre da cidade de Salvador com 60 mil metros quadrados. O local – um entreposto dos barcos que chegam do recôncavo baiano com frutas, alimentos e artesanato -, é normalmente utilizado pelos próprios baianos que fazem compras de tudo o que você possa imaginar: de um bode preto para ser sacrificado em culto religioso até uma simples sacola de palha. Tem de tudo. Mas atenção: A Feira de São Joaquim é uma confusão danada e o local não é limpo. Ou seja, é preciso um pouco de espírito aventureiro e despojado para se divertir e não se incomodar.
Na semana que vem… Morro de São Paulo: um paraíso a duas horas de Salvador.

Bárbara Magalhães

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Rodrigo Browne
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