Não é nenhuma novidade que pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e serem eficientes nas mais diversas áreas da vida. Quando o indivíduo tem o controle das suas emoções, tem como resultado um melhor convívio com as pessoas e, como consequência, tende a ter excelentes oportunidades no ambiente de trabalho.
Por isso hoje as empresas valorizam cada vez mais o capital intelectual dos colaboradores e buscam profissionais que saibam lidar com conflitos e com pessoas. Claro que o lado técnico é importante. Porém, está cada vez mais claro que é mais fácil treinar as pessoas para desempenhar determinadas atividades do que desenvolver a competência de lidar com pessoas.
Portanto, percebemos que, muitas vezes, as empresas demitem pessoas pelas atitudes e não pela capacidade. Nesta vertente, é preciso expandir a Inteligência Emocional e aprender a praticar as técnicas e aptidões que a compõem, entre elas, a autoconsciência, o controle emocional e a motivação.
A aplicação da Inteligência Emocional (IE) no ambiente de trabalho colabora para um melhor entendimento dos relacionamentos interpessoais, tendo como resultado um clima organizacional harmonioso, no qual as pessoas são motivadas e desempenham, desta forma, melhor as atividades, gerando produtividade para a organização. E é quase infinito o número de casos em que a IE pode ser aplicada no local de trabalho: para resolver um problema complicado com um colega, fechar um contrato com um cliente, criticar o chefe etc.
No ambiente de trabalho, local em que a convivência é imposta, as pessoas devem procurar manter um relacionamento profissional, ou seja, deixar de lado as diferenças e, acima de tudo, deve existir respeito e domínio da administração de conflitos.
Precisamos lembrar que o convívio, apesar de difícil, é benéfico e saudável. Difícil porque personalidades diferentes interagem e precisam se ajustar. Benéfico porque permite estabelecer comparações e juízos. Saudável porque possibilita uma melhoria, desde que a queiramos e estejamos preparados para ela.
Saber se relacionar com pessoas, situações e responsabilidades diferentes é tarefa delicada. Mas é exatamente essa habilidade que o executivo espera dos profissionais das empresas.

Danielle de Souza de Oliveira, Coordenadora-Adjunta do curso de Secretariado Executivo Trilíngue do Centro Universitário UNINTER.