O presidente do Sport, Luciano Bivar, pode ser punido por ter dito que contratou um lobista para colocar o volante Leomar na seleção brasileira em 2001. Ele corre risco de ser multado ou até suspenso por conta das declarações. O inquérito já foi enviado ao procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, que decidirá se denuncia ou não o dirigente pernambucano. Bivar está sujeito a pena de 6 meses a 1 ano de suspensão, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O técnico Emerson Leão, que comandava a seleção em 2001, o então coordenador Antonio Lopes e o jogador foram inocentados nas investigações.
O dirigente ficou encrencado quando deu entrevista a uma emissora de rádio de Pernambuco dizendo que recorreu a um lobista para trabalhar pela convocação de Leomar, na época jogador de seu clube. Disse que seu objetivo era valorizar o volante para negociá-lo depois por um valor vantajoso. Logo depois, percebendo a repercussão das declarações, afirmou não se lembrar do nome do intermediário que contratou e também que não sabia se ele tivera influência na convocação de Leomar. Mas a confusão já estava armada.

Haiti
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou a criação de uma força-tarefa que terá a missão de tentar reerguer a infraestrutura futebolística do Haiti, que desmoronou assim como os destroços provocados pelo forte terremoto que assolou o país em 2010. Este grupo de trabalho será composto por integrantes da Fifa, da Concacaf, da Federação Haitiana de Futebol (FHF) e do governo nacional. A formação desta força conjunta foi definida depois de intensas conversas sobre o desenvolvimento do país caribenho com o presidente do Haiti, Michel Martelly.

Sudeste
O Corinthians é a maior torcida da região Sudeste do Brasil. É essa a conclusão de um estudo da Pluri Stochos divulgado ontem. A segunda maior torcida é do Flamengo e a terceira é a do São Paulo. O levantamento foi realizado entre novembro de 2012 e fevereiro deste ano em 26 estados e no Distrito Federal. No total foram mais de 21 mil entrevistados em todo o País. Se olhada somente a região Sudeste, os dados mostram que 44% dos entrevistados torcem por times paulistas. Depois de Corinthians, Flamengo e São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras são os próximos na lista.

Neymar
O Barcelona planeja a próxima temporada com Neymar no elenco. Para convencer o craque a antecipar sua chegada em um ano — o acordo fechado em novembro de 2011 é para que ele vá depois da Copa do Mundo —, está disposto a lhe dar um bom dinheiro. Seria uma maneira de compensá-lo por ficar com apenas 10% da transação, parte que lhe caberá se deixar o Santos antes do término de seu contrato. A intenção do Barça de contar com Neymar na próxima janela de transferências foi ratificada ontem. O atacante escolhido para ser negociado e com isso abrir espaço para Neymar no elenco é David Villa, cuja venda pode render algo em torno de 20 milhões de euros (R$ 52,4 milhões) para o clube.

Tite
Tite garante: ele fica no Corinthians até o fim de seu contrato, em dezembro. Já Mário Gobbi, o presidente, quer mais e vai trabalhar para manter seu treinador durante seu último ano à frente do clube, em 2014. A decisão de continuar ou não no clube que dirige há quase três anos só deve ser tomada por Tite no final do ano, exatamente como aconteceu em 2012, às vésperas do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. “Três anos, em regra, é um tempo normal porque depois disso há um desgaste. Mas isso não quer dizer que existam condições especiais e que se possa continuar”, disse o treinador. Tite se reuniu com a diretoria para falar do assunto que ganhou corpo no clube: o possível interesse da Internazionale em tê-lo como treinador no meio do ano, quando se inicia a próxima temporada europeia.

Celso Roth
Atualmente sem clube, Celso Roth estaria negociando um contrato para ser o próximo treinador do Sporting de Portugal. Segundo apurou o Estado, Roth está bem próximo de assumir seu primeiro compromisso com uma equipe da Europa. Apesar de tentar dar os primeiros passos no futebol europeu, essa não seria a primeira experiência internacional do gaúcho. Ao contrário da maioria dos treinadores, Roth fez o caminho contrário, começou a carreira no exterior — dirigiu vários times no Oriente Médio — e só depois veio para o Brasil.