Inéditos no Brasil e na pesquisa aplicada à indústria, os primeiros equipamentos para o Instituto Senai de Inovação (ISI) de Curitiba já foram adquiridos. Ao todo, serão 36 aparelhos, escolhidos com a consultoria do Instituto Fraunhofer IPK, da Alemanha, que atenderão as áreas de nanotecnologia, energia, petróleo e gás, baterias e acumuladores de energia, corrosão, bio-corrosão, sensores, tintas industriais e novos materiais. Foram investidos mais de R$ 8 milhões para a criação do primeiro laboratório, no prédio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) do Jardim Botânico. Serão 300 metros quadrados com infraestrutura e equipamentos equivalentes aos centros de P&D mais avançados do mundo.

Capaz de investigar a formação de filmes de tintas, resinas, colas, vernizes e solventes, uma das máquinas é o analisador de cura, único no Brasil até o momento. Outro equipamento inédito na pesquisa aplicada à indústria é Spark Plasma Sintering (SPS), que permite produzir novos materiais nanoestruturados, unindo metal à cerâmica. Testes de tração mostram que essa união é mais forte que o próprio metal, possibilitando novas aplicações.

Para o gerente de Inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo, os investimentos no ISI vão permitir um melhor aproveitamento do desenvolvimento científico na competitividade industrial. Através do Instituto de Inovação iremos transferir o conhecimento gerado na pesquisa para a aplicação industrial e para benefício nas indústrias, tornando-as mais competitivas no cenário mundial, conta Cassapo. Segundo o gerente, os Institutos de Inovação e suas parcerias ajudarão a posicionar o Brasil dentro de uma rede internacional de pesquisa e inovação. Ao criar uma rede local com parcerias entre universidade-empresa, governo e institutos de pesquisa, criamos também a oportunidade de criar uma teia internacional de relacionamentos, explica.

Para o gerente de inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo, os investimentos no ISI vão permitir a conexão entre o desenvolvimento científico e a competitividade industrial. Através do Instituto de Inovação iremos transferir o conhecimento gerado na pesquisa para a aplicação industrial, e benefício das empresas, tornando-as mais competitivas no cenário mundial, conta Cassapo. Segundo o gerente, os Institutos de Inovação e suas parcerias ajudarão a posicionar o Brasil dentro de uma rede internacional de pesquisa e inovação. Ao desenvolvermos ao mesmo tempo uma rede nacional de referencia em pesquisa aplicada, por meio do conjunto de 23 Institutos de Inovação do Senai, parcerias com universidades e centros de pesquisa no Brasil, e relacionamentos com referencias globais em Ciência, Tecnologia e Inovação, teremos a grande oportunidade de formar uma teia global de transferência de conhecimento e tecnologia, no estado da arte, explica. Os 23 institutos de inovação serão inaugurados até 2015.

ISI – O primeiro Instituto Senai de Inovação do país será inaugurado no dia 17 de setembro de 2013, em Curitiba. Com foco em Eletroquímica, o ISI tem como objetivo desenvolver soluções que fortaleçam a competitividade e a produtividade, principalmente nos segmentos de energia, construção civil, petroquímico, mineral e metalmecânico. Até 2015, a infraestrutura do ISI no Paraná deverá ser ampliada, com um novo edifício de 10 mil metros quadrados orçado em mais de R$ 50 milhões, também junto ao prédio da Fiep do Jardim Botânico.

S3IE – O ISI de Curitiba será inaugurado em setembro com o 1º Seminário Internacional de Inovação Industrial em Eletroquímica – S3IE. O evento pretende sensibilizar as indústrias para que a inovação torne-se uma prática constante em seus diferentes segmentos de atuação, com a Eletroquímica atuando como um indutor do processo, dada sua participação em todos os segmentos industriais. Outro propósito é estreitar a relação entre indústria e grupos de pesquisa aplicada. Durante o seminário, empresários apresentarão cases de projetos realizados em parceria com universidades. Representantes de universidades e centros de pesquisa nacionais e internacionais apresentarão suas pesquisas aplicadas em Eletroquímica. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site http://s3ie.senaipr.org.br

Conheça outros equipamentos adquiridos para o ISI Curitiba, que estarão à disposição da indústria brasileira:

Microscópio Eletroquímico de Varredura – Possui diversas aplicações na indústria como pesquisa em sensores biológicos; membranas porosas; catalisadores, mecanismos de corrosão e mapa topográfico para caracterização da corrosão por pit (puntiforme). Também utilizado para identificar corrosão em frestas; estudar pequenas áreas em amostras grandes sem a necessidade de cortá-las; realizar análise eletroquímica de recobrimentos orgânicos e inorgânicos; corrosão localizada e estudo de integridade de camadas superficiais.

Para complementar esses estudos foram também adquiridos microscópios acoplados de infravermelho e espectroscopia Raman, que permitem estudar e identificar amostras biológicas, modificações de processos na superfície e arquitetura, e função de biofilmes.

Analisador de Potencial Zeta – Vai atender a área de nanotecnologia, possibilitando a análise de estabilidade de suspenções coloidais, tendo aplicações em diversas áreas como tintas, cosméticos, alimentos, resinas, entre outras.

Analisador de Elementos Químicos Portátil – Conhecido como fluorescência de raios-X, permite fazer uma análise de uma liga metálica no local da empresa, não tendo necessidade de cortar a peça.

Analisador Voltamétrico – Adquirido para atender a indústria de galvanoplastia, permite identificar aditivos em banhos eletrolíticos, como banhos ácidos de cobre e banhos de chumbo/estanho.