Cerca de 20 policiais civis estão em frente ao Instituto Médico Legal (IML) aguardando o corpo de Marcos Gogola, investigador e superintendente da Delegacia de Polícia Civil do município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, que foi assassinado na manhã desta quinta-feira (5) quando levava um preso a um consultório médico.

Os policiais irão acompanhar o corpo de Gogola até o velório. Eles também bloquearam parte da Visconde de Guarapuava na tarde desta quinta, tumultuando o trânsito na hora do rush.

O Sinclapol, por sua vez, convocou a categoria para participar de manifestação e paralisação geral em todas as unidades de Polícia do Paraná, durante um dia inteiro, nesta sexta-feira (6).

“A morte de Gogola é culpa da inércia da Seju (Secretaria Estadual de Justiça) e do Depen (Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná), que permitem e mantém esta situação degradante nas carceragens das delegacias de polícia”, disse André Gutierrez, presidente do Sinclapol, reclamando que Gogola atuava em pleno desvio de função na guarda e condução de presos.

O incidente que culminou com a morte do policial também deixou um carcereiro conhecido como Chiquito ferido. Ele foi socorrido em estado grave e corre risco de morrer.