Empate

O sonho de conseguir mais três pontos era grande pela torcida atleticana depois daquela excepcional vitória contra o Cruzeiro. Contra o Vitória da Bahia seria mais um resultado positivo. Ele não veio. Agora não podemos achar culpados ou algo do gênero, pois Paulo Autuori está fazendo milagres com o elenco que temos. Estamos em 5º lugar com um time “meia boca” — tanto que após as substituições nosso time diminui o ritmo. No fim, o time baiano quase saiu vitorioso. Vamos com calma. Agora, essa molecada que entrou na segunda etapa tem que entender que não basta uma jogada bonita; tem que correr o tempo que permanecer em campo. Mas também não vamos criticá-los. Paulo Autuori: acredito que você é um dos melhores técnicos que o Atlético teve até hoje!

Quinta
É dia de Copa do Brasil e promoção de ingressos. Acredito em 25 mil pessoas. Que o povão volte à Baixada ver seu time de coração!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Jogadores para resolver
Escrevo a coluna no domingo, um dia antes do Coritiba jogar em Belo Horizonte (jogo numa segunda-feira? Sinal dos tempos modernos, com esse calendário maluco e jogos em datas que não combinam nada com o futebol).
A situação na tabela não é nada boa. Desconfortável, irritante, preocupante. Um enorme incômodo seguir flertando com a infernal ZR há tantos anos. Boa parte da torcida Coxa, historicamente fiel, já cansou de tantos erros diretivos no Alto da Glória. Esse ano estamos desmobilizados. Logo, o time terá que resolver no campo.
Necessitamos de jogadores para resolver. Algo me diz que a folha salarial do Clube subiu — qualquer conselheiro pode ter acesso à informação, confirmando-a ou não —, e por isto os resultados precisam aparecer. Wilson, Ceará, Edinho, Kleber, Kazin, Bernardo, Juan e Gonzales, especialmente esses, precisam resolver.
Por outro lado, Evandro continua chamando a atenção no cenário nacional. Menos no Alto da Glória… vá entender?!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Marcar atrás, mas também na frente
Outra rodada passou e novamente em branco seguem a zaga e o ataque paranista. Atualmente em 5º na Série B, o Paraná tem 52% de aproveitamento dos pontos, tem a terceira melhor defesa (14 gols em 16 rodadas) e o quinto pior ataque, com os mesmos números.
Se por um lado o saldo zero e o pouco número de gols sofridos garantem a proximidade do G4, por outro a ausência de efetividade ofensiva condena o Paraná a não estar melhor colocado. Lembremos, os quatro pontos não somados em casa frente a Avaí e Paysandu poderiam colocar o time com a mesma pontuação que o Atlético-GO.
Quem menos tem saldo no G4 é o vice CRB, com cinco positivos. Os demais tem no mínimo sete gols pró. A ineficácia ofensiva do Tricolor compromete sua melhor sorte.
Agora terá o Paraná, longe de seus domínios, a incumbência de buscar trazer um resultado positivo e, assim, seguir acompanhando as equipes do G4.
Lúcio Flávio não é nenhuma opção séria para transformar a posse e as jogadas em gols, muito menos Robert, o falastrão que prometeu 20 gols na temporada. Robert, nas suas últimas passagens, ou passa em branco ou tem feito menos gols que atletas de sistemas defensivos.
É inexplicável que o comando paranista não tente uma formação sem avante definido ou não dê chance a Yan Felipe, atacante da base que não ingressou numa partida sequer. O Paraná somente terá alguma chance caso marque bem na frente, e não somente atrás como vem ocorrendo.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]