De olho na primeira parcela do décimo-terceiro salário e no aumento das vendas,  o comércio de rua de Curitiba começou ontem seu horário especial de Natal. Até o dia 24 de dezembro, as lojas do comércio de rua de Curitiba poderão ficar abertas até às 22 horas.  De segunda a sexta-feira,  os curitibanos também terão mais tempo para fazer compras: das 9 às 22 horas. Aos sábados (dias  7, 14 e 21), o horário será  das 9 às 21 horas.; Aos domingos ( dias 01, 08,15 e 22),  das 10 às 19 horas. E os atrasadinhos ainda terão o dia 24 para fazer compras, quando  as lojas abrirão das 9 às 18 horas. O comércio de Curitiba está empolgado com o natal. Espera vender pelo menos 10% segundo pesquisa da Associação Comercial do Paraná (ACP).

Pesquisa realizada pela ACP  e o  Instituto Datacenso com 600 comerciantes paranaenses, por telefone, entre os dias 24 de outubro a 4 de novembro, mostrou expectativa otimista quanto ao volume de vendas no final do ano, com um crescimento médio estimado de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram realizadas 100 entrevistas, respectivamente nas cidades de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.
O percentual médio estimado para o crescimento de vendas nas cidades pesquisadas é de 12% em Ponta Grossa, onde os comerciantes estão mais otimistas, 10% em Curitiba, 9% em Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá, e 8% em Londrina.

Cerca de 70% dos comerciantes ouvidos mostraram-se confiantes no crescimento das vendas do período natalino em comparação com 2012, ao passo que 17% acham que o movimento será igual ao mesmo período anterior, 9,7% dizem que será inferior e 3,4% não têm opinião formada.
A maioria dos entrevistados admite que o impacto favorável será estimulado pela compra de presentes (58,8%), pelo recebimento do 13º salário (20%) e também pelo lançamento de novas coleções de roupas e acessórios para a estação.  Em todas as cidades pesquisadas, com exceção de Ponta Grossa, a maioria dos comerciantes não pretende contratar mão de obra temporária para reforçar o atendimento no final do ano, e os que devem contratar se limitarão a três pessoas.