Na terceira audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) para tentar encerrar a greve de cobradores e motoristas de ônibus de Curitiba, o primeiro consenso. Questionados pela desembargadora Ana Carolina Zaina, motoristas e empresários negaram o desejo de causar novas manifestações populares, como as que tomaram o Brasil na metade do ano passado.

Zaina falou sobre as questões que envolvem o caso, como as relações emprego e capital, os prejuízos para a população dos municípios da Rede Integrada, entre outros. Então questionou o Sindimoc, representantes da Urbs, Comec e Câmara se seria necessário a sociedade elevar o tom novamente. Cada uma das partes teve de responder e a resposta foi unânime: Com certeza não.

Em 2013, uma série de manifestações tomou o país por conta do aumento da tarifa de ônibus. Em Curitiba, a tarifa chegou a subir para R$ 2,85 em março, mas após as manifestações em junho o valor foi reduzido para R$ 2,70.

Neste momento, a audiência está suspensa. Um intervalo de 30 minutos foi concedido pela magistrada, para que partes possam conversar em paz e sem interferência. Representantes dos sindicatos, prefeitura, governo e Ministério Público do Trabalho negociam reservadamente.