Ela já foi  verde, amarela, azul e agora é marrom. Até hoje foi visitada por 250 milhões de turistas de todos os cantos do mundo. Nascida em 1889 para a Exposição Universal em Paris, a Tour Eiffel completa hoje, 31 de março, seus 125 anos.

Símbolo da França e monumento mais famoso de Paris,  por ela passam todos os anos mais de 7 milhões de visitantes. Seus primeiros convidados foram membros da família real da Inglaterra. Mas recebeu também Buffalo Bill, junto com seu circo.

Projetada por Gustave Eiffel (1832-1923), teve as primeiras peças colocadas em 1º de julho de 1887. 21 meses depois, já com 7.300 toneladas de ferro, fez de Paris a cidade proprietária de um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Foi uma construção ultrarápida, se pensarmos nos meios rudimentares da época.

No canteiro de obras trabalharam 50 engenheiros e projetistas, 150 operários na usina de Levallois Perret, onde as peças eram preparadas, e entre 150 a 300 operários na construção de seus 324 metros de altura, que oferecem visão de 360º sobre a Cidade Luz.

Presença emblemática nas margens do Sena, assumiu o nome de seu criador, engenheiro francês nascido em  Dijon que, a princípio, considerou  a existência da  torre em Champ-de-Mars com duração de vinte anos. Foi salva pelas experiências científicas do próprio Eiffel, com as primeiras transmissões radiográficas, depois as telecomunicações (como o sinal de radio da Tour au Panthéon – 1898), foi  posto de rádio  militar em 1903 e sede da primeira emissão de rádio pública em 1925. Mais recentemente,  serviu como emissão de televisão, até a TNT.

Inspiradora de artistas através do século, a Tour Eiffel continua desafiando o progresso, mais moderna do que nunca. Durante a noite é iluminada com diferentes cores e jogos de luzes, um espetáculo que faz parte da vida de todo turista em Paris.

Dayse Regina Ferreira

De qualquer lugar em Paris, de qualquer ângulo, a Tour Eiffel será sempre o motivo principal

CASTELOS DO LOIRE DE BICICLETA
O departamento de turismo de Blois-Chambord lançou o site www.chateauxavelo.com, registrando todas as informações práticas do novo programa Chateacus à Vélo. O itinerário é balizado em seus 400 quilômetros. Entre os quais, 105  ciclovias segmentadas em  13  percursos de 16 a  43 km.

De Chambord a Cheverny, de Fougères-sur-Biévre até Troussay, de Villesavin a Cellettes, é possível fazer a descoberta de cerca de vinte castelos, entre caminhos inéditos, que mostram um outro lado do já mítico turismo francês.

São estradas secundárias, ciclovias e outros caminhos que fazem o convite para ver, com um novo olhar, os castelos em paisagens até agora escondidas do turista. Os itinerários foram muito bem planejados e são organizados por temas: Sabores e Aromas, No Reino dos Cervos, Sombras e Luzes.

O patrimônio gastronômico, um destaque na França, não foi esquecido. Mas a paisagem humana também é registrada. O turismo da Vallée de la Loire oferece paradas gastronômicas em torno  de vinhos (AOC Cheverny e Cour-Cheverny), campos de morangos, de aspargos, sempre realçando o patrimônio local.

Dayse Regina Ferreira

Tour Eiffel é imitada até pelas malas LV: duas marcas parisienses de sucesso no mundo

Em cada cidade que o turista atravessa há um aviso Relais d’Information Service informando sobre uma igreja, uma boa mesa,  uma pousada histórica, valorizando a região que muitas vezes fica esquecida, por causa do patrimônio mais famoso, que são os castelos do Loire.

O roteiro é enriquecido também com testemunhos e casos da gente da terra,  que podem ser acessados em smartphone, fazendo a descoberta de tudo o que é bom saber de cada local, antes mesmo de começar a pedalar. O site é completo e ajuda as viagens independentes.

Mas quem gosta de facilidades de um roteiro pronto, é só comprar um forfait all inclusive, com duração de 4 dias, para conhecer os castelos de Chambord, Blois e Villesavin, com 3 noites de hospedagem em quarto duplo nos hotéis de duas estrelas da região, com meia pensão, aluguel de bicicleta e encaminhamento das bagagens em cada etapa, além de mapas e folhetos turísticos dos lugares. O preço é em torno de 375 euros por pessoa. Veja em www.randovelo.fr


AS MAIS INCRÍVEIS UNIVERSIDADES DO MUNDO
De Tóquio a Moscou, os arquitetos colocam toda a imaginação nos projetos de prédios exóticos, surpreendentes, inovadores e espetaculares, para guardar o saber humano em forma de livros.

BÉLGICA
A Universiteitsbibliotheek, KU Leuven, em Louvain, Bélgica, é um prédio histórico de 1928 que chama a atenção. Outro  prédio magistral é a Philologische Bibliothek de Berlim, com sua gigantesca cúpula de vidro.

RÚSSIA
O país de Putin tem o mais alto edifício universitário do mundo. A Lomonosov Moscow é universidade situada na capital e construída em 1953. Sua flecha atinge 240 metros de altura. Pode abrigar até 30 mil estudantes e tem museu e um auditório para 1.500 lugares.

TÓQUIO
O prédio da Universidade de Tóquio também é muito alto, sem rivalizar com a universidade moscovita. A Mode Gakuen Cocoon Tower chega a 204 metros de altura, abrigando três escolas. E um dos locais que permitem a melhor visão sobre a cidade.

CANADÁ
Em Melbourne o Swantson Academic Building é todo colorido. Os mesmo acontece em Toronto, com o Ontario College of Art & Design.

HONG KONG
A fachada do Run Run Shaw Creative Media Centre é de cor única. Mas impressiona pelas linhas.

PARIS
A biblioteca da Sorbonne é monumento histórico que reabriu portas recentemente para acolher novamente aos estudantes. Foram 3 anos de obras de restauração. Só a biblioteca custou 25,5 milhões de euros para a cidade de Paris. No total – capela, fachada exterior e biblioteca, os custos chegaram a 47 milhões de euros . A biblioteca tem 500 lugares e guarda 2 milhões de livros.

SAKURA – A PRIMAVERA EM TÓQUIO
Sakura faz a festa dos japoneses, comemorando as cerejeiras em flor, levando a população local  a   fazer piquenique, comendo e bebendo debaixo das árvores cobertas de rosa e branco.Um imperdível evento anual, que acontece logo que surgem as primeiras flores nas árvores da capital japonesa.

Os dias ensolarados da primavera e as temperaturas agradáveis da estação colaboram para que a mais bonita festa da natureza no país oriental , seja também a mais comemorada. As flores desabrocham entre 24 de março e 8 de maio.