Há três anos e nove meses cumprindo pena pela morte de Eliza Samudio, o goleiro Bruno Fernandes mantém algumas de suas amizades feitas dentro do campo. Uma delas é o atacante Adriano, com quem o condenado atuou no Flamengo entre 2009 e 2010. Mas apesar da amizade com o Imperador, o goleiro vetou uma visita do amiga à cadeia.

Em entrevista à Revista Placar, Bruno, que recentemente assinou contrato com o Montes Claros, da segunda divisão de Minas Gerais, revelou que não aceitou ver Adriano porque temia ver o amigo colocado em alguma polêmica.

O Adriano quis vir me visitar. Mas eu mandei recado para ele não vir. As pessoas poderiam distorcer a situação. Já me visitaram o Rodrigo Calaça, bom goleiro, o Gladstone, com quem joguei no Cruzeiro, e o Irineu, que jogou comigo no Flamengo. Trouxeram só palavras de incentivo, disse o goleiro.

Quando atuavam juntos na equipe carioca, os dois se envolveram em algumas polêmicas. Na mais notória delas, em 2010, o goleiro estava acompanhando o atacante em um baile funk na favela da Chatuba. Joana Machado, na época noiva do Imperador, se revoltou com a escapadinha do amado e apedrejou o carro de Adriano e de outros jogadores do Flamengo.

Na entrevista à Placar, o goleiro ainda mostrou sentir saudades dos gramados e reafirmou seu amor pelo Flamengo, dizendo se sentir um ídolo do clube de maior torcida do Brasil, por que fiz pelo Flamengo, e por tudo que o Flamengo fez por mim. Eu era o primeiro jogador que as crianças vinham abraçar, recorda o Bruno, que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte da ex-amante.