A Bovespa teve a segunda sessão seguida de alta e conseguiu retomar nesta quinta-feira, 17, o patamar de 52 mil pontos, o maior desde 7 de abril. Além disso, encerrou sua quinta semana seguida no azul. Hoje, subiu impulsionada pela elevação das ações das estatais, apesar de o sinal positivo ter se disseminado por todo o índice com compras de investidores estrangeiros.

A Bovespa encerrou a sessão com ganhos de 1,78%, aos 52.111,85 pontos, maior nível desde 7 de abril (52.155,28 pontos). Na mínima, registrou 50.887 pontos (-0,61%) e, na máxima, 52.338 pontos (+2,22%). Subiu pela quinta semana consecutiva, 0,47%, acumulando 15,89% no período. No mês, acumula ganho de 3,37% e, no ano, de 1,17%. O giro financeiro totalizou R$ 5,885 bilhões.

A bolsa doméstica vinha acompanhando o desempenho externo, mas, à tarde, deu uma guinada, que coincidiu com um forte ingresso de recursos externos. Além disso, rumores sobre o resultado da pesquisa de intenção de voto que seria divulgada mais tarde pelo Ibope também puxaram os papéis, sobretudo os das estatais.

No mercado circularam boatos de que a presidente Dilma Rousseff teria ‘desabado’ nesta pesquisa – diferente do que mostrou a Vox Populi divulgada ontem, que trouxe Dilma recuando de 41% para 40% e ainda vencendo no primeiro turno.

Petrobras ON subiu 3,65% e PN, 3,80%, Banco do Brasil, +4,33%, a maior alta do Ibovespa, Eletrobras ON, +3,23%, e Eletrobras PNB, +3,28%.

Vale ON, +1,83%, Vale PNA, +1,39%. Metalúrgica Gerdau PN, +4,19%, e Gerdau PN, +4,06%, foram a segunda e terceira maiores elevações do Ibovespa.

Nos EUA, as bolsas tiveram volatilidade, oscilando entre os bons dados sobre a economia do país e balanços nem tão animadores. O Dow Jones recuou 0,10%, aos 16.408,54 pontos, o S&P subiu 0,14%, aos 1.864,86 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 0,23%, aos 4.095,52 pontos. Na semana, acumularam, respectivamente, +2,38%, +2,71% e +2,39%.