Pelo menos 20 espécies animais, entre aves e mamíferos, já se reproduziram no Zoológico de Curitiba por meio de um projeto de conservação de espécies ameaçadas de extinção. A ideia é que, com esse trabalho, desenvolvido a partir de um banco de espécies, os bichos sob risco de desaparecer da natureza não apenas sejam protegidos, mas também reinseridos nos seus locais de origem. É o que explica a chefe de divisão do parque, Tereza Cristina Castellano.

Ainda segundo Tereza, o Zoológico de Curitiba foi o primeiro a conseguir a reprodução de lontras em cativeiro, que é uma espécie ameaçada de extinção. E isso há aproximadamente 15 anos. De lá para cá, as pesquisas não pararam e, no futuro, a intenção é que, além do banco de espécies, o parque também conte com um banco genético desses animais para a reprodução em laboratório. Somente a partir daí a reintegração dos indivíduos na natureza pode se tornar uma realidade mais próxima.

Entre os indivíduos que já fazem parte do banco de espécies do Zoológico de Curitiba estão os papagaios de peito roxo e chauá, o mico-leão da cara dourada e o queixada, que é um tipo de porco do mato.

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